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Ministro da Fazenda entra no MDB e pode deixar cargo para disputar eleição; ministro da Saúde sai

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou há pouco a filiação ao MDB, partido do presidente Michel Temer. Em post na rede social Twitter, o ministro disse que só anunciará na próxima semana se vai disputar as eleições de outubro.

“Tomei a decisão de me filiar ao @PMDB_Nacional. É nosso desafio aprofundar as mudanças que tiraram o Brasil da pior crise de nossa história. Na próxima semana tomarei a decisão se irei ou não me candidatar nas eleições de outubro”, escreveu o ministro. “Enquanto isso, sigo focado no trabalho no Ministério da Fazenda. Continuarei comprometido a trabalhar pelo Brasil”, acrescentou.

Meirelles estava filiado ao PSD. Minutos antes de anunciar a mudança de partido, ele usou a rede social para defender sua política econômica. “Coerência é um valor fundamental no debate sobre o futuro do Brasil. É preciso deixar claro o que cada um defende. Minha linha sempre foi a mesma: estabilidade, controle dos gastos e da inflação, reformas etc. Só assim vamos melhorar a renda e os serviços para a população”, postou.

O ministro confirmou a ida ao MDB pouco antes de sair para reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. Ele saiu sem falar com os jornalistas.

Começaram hoje (27), oficialmente, os primeiros anúncios de saída de membros do governo em virtude da campanha eleitoral. As primeiras baixas são no Ministério da Saúde e no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O ministro da Saúde, Ricardo Barros, que havia anunciado mais cedo que sairia hoje, entregou carta de demissão ao presidente Michel Temer. Na carta, agradeceu ao “apoio incondicional” à sua gestão e se disse orgulhoso de trabalhar com o presidente.

“Despeço-me registrando que foi motivo de muito orgulho integrar uma equipe que tanto tem contribuído para a consolidação de políticas públicas de saúde no Brasil e desejando a continuidade do sucesso dessas ações com as quais não deixarei de colaborar”, diz o documento.

Barros, que está licenciado do mandato de deputado federal, é pré-candidato à reeleição em outubro e precisava deixar o cargo até o dia 7 de abril, prazo definido para desincompatibilização de quem ocupa cargos públicos. Barros vai concorrer ao sexto mandato parlamentar pelo Paraná. Agora, ele volta para suas atividades na Câmara. “Já limpei as gavetas. Estou pronto para a Câmara dos Deputados, para a missão na Comissão de Orçamento”, disse a jornalistas no Palácio do Planalto.

Em um evento realizado na tarde de hoje no Palácio do Planalto, Barros e o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, agradeceram ao presidente pela confiança em seus discursos. “Temos muito orgulho de trabalhar com o senhor. Em todos os níveis o senhor fez um grande trabalho e temos muito orgulho de servir ao seu lado”, disse Terra, que também deixa o cargo na próxima semana para concorrer à reeleição na Câmara.

 

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