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Ministra da Cultura visita Sinop e fala sobre crescimento sustentável

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A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, acaba de chegar a Sinop. Ela foi recebida pelo prefeito em exercício, Aumeri Bampi (PT), e também pelo governador Silval Barbosa (PMDB), que também está em Sinop. Ainda no aeroporto municipal João Figueiredo, Ana entregou um presente ao governador e também fez um elogio ao Estado, destacando principalmente o crescimento econômico. A comitiva se dirigiu até a prefeitura, onde haverá reunião a portas fechadas.

O objetivo principal da visita da ministra é o Parque Nacional do Xingú para participar de solenidade cultural com indígenas. Ela parou em Sinop para troca de aeronave e aproveitou para fazer contatos políticos.

“Nossa preocupação, da população e do governador [Silval Barbosa] também é o crescimento sustentável. Há dois meses, aconteceu a Rio+20 e justamente se discutiu isso. O país tem que crescer, mas de uma forma que seja sustentável, que não destrua o meio ambiente, a vida cultural que depende também da natureza. As duas coisas tem que dialogar, os dois aspectos são importantes”.

O governador destacou que esta é a primeira vez que a ministra vem ao Estado, oportunidade para destacar os avanços também aliados às tradições. “É a primeira vez que ela vem ao solo mato-grossense. Amanhã vamos em uma festa cultural já centenária, que é a festa do Guarup, aqui no Xingu, passarei o sábado lá com a ministra e à noite volto para Cuiabá”.

“Como ministra da cultura, nosso trabalho compreende todos os povos, a diversidade cultural. Temos inclusive no nosso colegiado de políticas culturais, o colegiado indígena e o conselho nacional de políticas culturais que tem a representação indígena. Então, é um momento mais do que apropriado de vir conhecer de perto uma manifestação dessa importância”.

O rito é centrado na figura do primeiro homem do mundo na mitologia indígena, Mawutzinin, que teria criado o mito com o objetivo de trazer os mortos de novo à vida. O mito conta que o ideal de ressuscitação de Mawutzinin foi frustrado, contudo, a festa teve prosseguimento como forma de homenagear os mortos. A figura homenageada pelo Quarup passa a incorporar a história mítica cultural, integrando o mesmo nível dos ancestrais que viveram no tempo em que Mawutzinin viveu.

(Atualizada às 08h19 em 18/8)

(fotos: Só Notícias/Cleverton Neves)

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