O governo de Mato Grosso não poderá realizar a troca de projeto de Bus Rapid Transit (BRT) para o Veículo leve sobre trilhos (VLT). A decisão é do Ministério das Cidades, que informou oficialmente o veto a qualquer mudança nos projetos sobre as obras de transportes públicos nas cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, já aprovados anteriormente. De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, além de Cuiabá, Salvador (BA) também pretendia alterar o projeto de BRT para o VLT.
Como o dinheiro para o financiamento da obra vem da Caixa Econômica Federal (CEF), é necessário o aval do ministério para a troca do projeto. Caso contrário, o Estado deveria arcar com todos os custos da contrição do modal de transportes sozinho. Segundo a reportagem, os projetos para a implantação do VLT são mais caros e as obras não ficariam prontas até a realização do evento. Ao contrário do BRT, que em Mato Grosso já tem o projeto pronto e entregue a Caixa, além dos estudos de desapropriações e corredores já iniciados.
“Segundo o ministério, serão seguidas as orientações do governo dadas pela presidente Dilma Rousseff em reunião com governadores e prefeitos neste ano: as obras devem estar contratadas até dezembro próximo e finalizadas até dezembro de 2013. De acordo com o ministério, também ficou acertada a manutenção dos modais estabelecidos na chamada Matriz de Responsabilidade Ðplanilha de planejamento das obras para a Copa.”, aponta trecho da reportagem.
Pelas contas divulgadas, a construção do BRT ficaria em torno de R$ 500 milhões, enquanto o VLT custaria cerca de R$ 1,1 bilhão. No entanto, o governo afirma que as desapropriações oriundas do BRT acabariam encarecendo a obra, o que no VLT este procedimento seria menos oneroso ao Estado.
Leia a reportatem da Folha aqui.
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