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Chefe do Ministério Público deve explicar hoje para deputados caso dos grampos ilegais

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Mayke Toscano/arquivo)

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual de Mato Grosso, José Antônio Borges, deve participar esta tarde do colégio de líderes da Assembleia Legislativa. Ele foi convidado pelo parlamento para dar explicações a respeito dos depoimentos feitos na semana passada pelos coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco, e pelo cabo Gerson Corrêa, que implicam membros do órgão nas escutas ilegais de políticos, empresários e jornalistas promovidas durante a gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB) e que ficaram conhecidas como Grampolândia Pantaneira.

A vice-presidente da Assembleia, deputada Janaína Riva (MDB), foi quem sugeriu o convite ao procurador-geral. Ela quer saber quais atitudes serão tomadas sobre os grampos e cobra apuração com o mesmo rigor de quando se investiga políticos.

“O fato de a delação não ter sido homologada, não quer dizer que o que foi denunciado não deve ser investigado. Nós precisamos respeitar a democracia e nós estamos cobrando que o Ministério Público aja com os agentes públicos com a mesma firmeza com que trata os políticos e os outros poderes. Existe um forte clamor popular sobre esse assunto e a sociedade quer uma satisfação”, cobrou a parlamentar.

Após os esclarecimentos, que serão feitos a portas fechadas, os deputados devem decidir se continuam com a intenção de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

Conforme Só Notícias já informou, na semana passada, os depoentes declararam que promotores executavam escutas sem o consentimento judicial para abrir colher provas e depois abrir processos. O cabo Gerson acrescentou que alguns promotores mantinham uma espécie de “verba secreta” oriunda da sobra de recursos para financiar as investigações, que prestou as informações desde o início e que, por este motivo, sua delação premiada não foi homologada.

O procurador-geral de Justiça do Estado, José Antônio Borges, já determinou a instauração de procedimento administrativo para apurar as acusações e também o suposto desvio de finalidade do uso de “verbas secretas”.

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