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Ministério fará avaliação sobre implantação de usina em Mato Grosso

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O Ministério de Minas e Energia assumirá a responsabilidade pela elaboração da Avaliação Ambiental Integrada (AAI), necessária em todo o Rio Araguaia, para construção da Usina Couto Magalhães. A elaboração deste estudo possibilitará o início de uma obra de grande importância, principalmente para região do Vale do Araguaia.
     
O compromisso foi firmado durante uma audiência entre a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o deputado federal Welinton Fagundes (PL-MT), o deputado estadual Hermínio J. Barreto (PL) e o prefeito do município de Alto Araguaia, Maia Neto (PL).
Um dos grandes entraves para realização da obra é a exigência da Avaliação Ambiental Integrada, que eleva os custos do trabalho.
A Couto Magalhães será construída no município de Alto Araguaia, entre os estados de Goiás e Mato Grosso.
     
O empreendimento deverá gerar aproximadamente 150 mil kw de potência. “Seguindo as regras definidas em lei é possível preservar o meio ambiente e gerar inúmeras riquezas”, avalia Welinton Fagundes.
     
A esperança do deputado é que agora, com o apoio da ministra Dilma Rousseff e com o trabalho das lideranças regionais, a obra possa ser retomada em um ou dois anos, ainda na atual administração municipal. Na avaliação da ministra Dilma, é importante que o país invista nas usinas hidrelétricas, que são fontes de energia muito mais limpas e seguras se comparadas, por exemplo, com as usinas nucleares.
     
Para o prefeito Maia Neto, além dos benefícios para a região, a obra não representará nenhum risco ao meio ambiente. Ele explicou à ministra que a nascente do Rio Araguaia está localizada há cerca de 60 km da cidade de Alto Araguaia e que, com os estudos adequados, será possível inclusive preservar o “berço” de um dos principais rios do país.
     
O próximo passo deverá ser uma audiência com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O deputado J. Barreto defende que sejam reapresentados para a ministra os estudos já feitos para realização da obra. “O que fizemos foi retomar uma questão importante para história de Mato Grosso e vamos lutar pela construção desta usina, pois ela representa muito para o futuro econômico do Estado”, finaliza Barreto.

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