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Ministério encerra apresentações da ferrovia Sinop-Miritituba e ministro faz avaliação positiva

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

O Ministério da Infraestrutura encerrou, hoje, o “roadshow” da ferrovia EF-170, conhecida como “Ferrogrão”, que irá ligar Sinop a Miritituba, no Pará. Ao todo, foram seis encontros virtuais com potenciais investidores nacionais e internacionais. Gestores de fundos de investimento também participaram.

Técnicos da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI) mostraram uma apresentação sobre o projeto, desde sua concepção, passando pelas etapas de licenciamento até os efeitos mitigatórios do contrato. “Essas reuniões foram fundamentais para mostrarmos aos investidores um dos melhores ativos do nosso Programa de Concessões. Nele, iremos agregar efetividade e aumento na produtividade logística”, declarou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

O roadshow contou com CEOs de empresas de infraestrutura e de bancos de investimento, como o New Developing Bank (NDB) e a gestora de ativos, Pátria Investimentos. Os executivos tiraram dúvidas pontuais sobre o andamento do projeto e sugeriram possibilidades econômicas que possam tornar o contrato mais atrativo para o leilão.

“Para mim, a Ferrogrão é o projeto mais importante do Brasil. Estamos falando de agronegócio antes e depois da ferrovia. Estamos modelando um contrato que será bem-sucedido. Todos os cuidados de natureza ambiental também estão sendo bem endereçados. Não tenho dúvidas que teremos sucesso nessa concessão”, afirmou o ministro, anteriormente.

O roadshow da Ferrogrão foi criado pelo ministério em conjunto com a SPPI, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Atualmente, a modelagem proposta da concessão está sob avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU).

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a ferrovia também possui importância ambiental, já que, com o início da sua operação, a emissão de CO2 será reduzida em um milhão de toneladas por ano. A assessoria da pasta informou ainda que o governo federal está comprometido em “aprovar a licença ambiental prévia do empreendimento”.

A ferrovia terá um trilho de 933 quilômetros, e um possível adicional de 177 quilômetros até Lucas do Rio Verde. São previstos R$ 8,4 bilhões em investimentos iniciais e R$ 13,1 bilhões em investimentos recorrentes, durante os 65 anos de concessão. A ferrovia terá capacidade de transportar 25 milhões de toneladas, logo no primeiro ano da concessão. Em 2050, a previsão é que consiga transportar 42 milhões de toneladas.

Sua implementação consolidará o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando o Norte de Mato Grosso até o porto paraense. Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 quilômetros, e o ramal de Itapacurá, com 11 quilômetros.

O projeto faz frente à expansão da fronteira agrícola brasileira e à demanda por uma infraestrutura integrada de transportes de carga. O empreendimento aliviará as condições de tráfego na BR-163/PA, diminuindo o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção.

A ANTT já aprovou o Plano de Outorga, acompanhado dos estudos técnicos e das minutas de edital e de contrato para a concessão. O ministério da Infraestrutura informou que as obras da Ferrogrão iniciarão em Sinop seguindo até o Porto de Miritituba com previsão que o leilão de concessão para a construção e operação ocorra no 1° trimestre de 2021.

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