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Metade das rodovias em condições precárias no Estado

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Pelo menos metade das rodovias que corta o Estado de Mato Grosso está em condições precárias de tráfego. E podem ficar ainda pior com a chegada do período das chuvas. Exemplo é o trecho que liga Cuiabá a cidade de Jangada, na BR-163, onde ocorre grande quantidade de acidentes por causa do tráfego pesado, e que passou todo o ano praticamente com manutenção mínima. É o que revela a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transporte (CNT), divulgada nesta quarta-feira. O trabalho avaliou 4.018 quilômetros de estradas no Estado, dos quais 743 quilômetros de rodovias estaduais.

Para concluir de que é ruim transitar por Mato Grosso, foram avaliadas pela Pesquisa Rodoviária 2007 cinco rodovias federais e oito rodoviais estaduais. A avaliação consistiu na análise da superfície do pavimento, sinalização e geometria da pista. De acordo com o levantamento, grande parte da malha viária pavimentada no Estado encontra-se em estado regular. Isso quer dizer que pode ser que em alguns trechos a situação de tráfego por ser ruim. Em suma, mais ou menos o que já se conhece da conservação das rodovias no Estado.

Apenas e tão somente uma rodovia foi considerada em estado bom de circulação: é a BR-174, que liga Cáceres até a divisa com Rondônia, região Oeste do Estado. Em 597 quilômetros avaliados, a pesquisa mostrou que o pavimento está ótimo, mas a sinalização é regular. Contudo, ajudou na avaliação positiva o fato de a estrada ter uma geometria considerada boa pelos usuários. Aliás, a 174 foi a única das rodovias – estaduais e federais – a ter efetivas menções positivas.

As duas principais rodovias federais do Estado, a BR-364, com 1.073 quilômetros de extensão; e, a BR-163, com 1.043 quilômetros avaliados, por exemplo, foram classificada como estando em estado regular, nos três quesitos. O mesmo acontece com a BR-070, que liga Cáceres até Barra do Garças. A BR-158, que sai de Ribeirão Cascalheira, em Mato Grosso, e vai ao Sul do Pará, também está em estado regular, mas perde quanto a geometria da pista, considerada perigosa.

O quadro é mais crítico entre as rodovias estaduais avaliadas na pesquisa. Das oito rodovias, quatro estão em estado geral ruim. Detalhe: todas, indistintamente, todas as rodovias estaduais tem geometria considerada ruim, isto é, são estradas perigosas, traiçoaeiras, passíveis de acidentes graves. Os problemas avolumam também na sinalizaçã: nenhuma MT foi considerada em boas condições. A MT-208 e a MT-320 por exemplo ganharam avaliação péssima. A MT-358 ficou como péssima. A MT-240 e a MT-358 apresentaram avaliação ruim para seus pavimentos. As demais, ficaram em situação regular.

A rigor, a MT-358, entre a Fazenda Itamarati e a cidade de Tangará da Serra, porém, é a pior rodovia de Mato Grosso: recebeu avaliação ruim em todos os quesitos. Há tempos, a situação está complicada. Na rodovia existe uma curva com grave erro de engenharia que vem causando acidentes constantes. Uma média de três tombamentos de caminhões por semana. Os empresários do setor produtivo estão preocupados, pois a MT- 358 é uma das principais vias de escoamento de Mato Grosso. A rodovia já foi várias vezes interditada por protesto de produtores.

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