Os membros do PSB de Mato Grosso estiveram reunidos, ontem, com o presidente nacional da sigla, Carlos Roberto Siqueira de Barros, e os demais integrantes da Executiva para pedir a restituição da comissão provisória no Estado. De acordo com o deputado estadual Oscar Bezerra, o dirigente afirmou que iria avaliar a possibilidade.
O deputado ressaltou ainda que caso isso não aconteça, as lideranças devem deixar o partido. “Tivemos uma reunião e pedimos a reconstituição e ele pediu um tempo para conversar com a diretoria nacional e semana que vem diz que irá nos dar uma resposta. Se a resposta for não, a gente sai do partido. Se sim, fica tudo como estava antes”.
O imbróglio começou após o presidente estadual da legenda, deputado federal Fábio Garcia, ser destituído do comando do partido no Estado. A decisão foi motivada pelo fato de Garcia ter votado favorável à reforma trabalhista do presidente Michel Temer (PMDB), contrariando orientação partidária. Garcia e outros membros como o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) e o deputado federal Adilton Sachetti, que era o vice-presidente estadual, também foram destituídos pelo presidente nacional.
O deputado estadual Eduardo Botelho afirmou que caso os membros saiam, eles não perdem os mandatos. “Ninguém vai tomar uma posição isolada. Se sairmos agora, ficaríamos sem partido até março de 2018. Existe essa prerrogativa, foi feita uma análise e não tem problema, ninguém perde mandato”.