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Medeiros ameaça abandonar base de Temer se duplicação da BR-163 não sair

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O vice-líder do governo no Senado Federal, o mato-grossense José Medeiros (PSD), afirmou que abandonará a condição de integrante da base do governo no Congresso Nacional caso o Planalto não resolva os imbróglios com a Odebrecht, que impossibilitam a entrega da duplicação da BR-163 em Mato Grosso. O posicionamento foi passado pessoalmente pelo parlamentar ao líder no Senado do presidente Michel Temer, Romero Jucá (PMDB).

A concessão da rodovia à Rota do Oeste, subsidiária da Odebrecht, atingiu um trecho de 850 quilômetros, que vai desde a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul até Sinop prevendo a duplicação de todo o trajeto. Atualmente, as obras estão paradas, visto que a concessionária cobra a liberação de um financiamento de R$ 2,7 bilhões, previstos em contrato pelo governo federal via Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), para que a nova infraestrutura da via fosse totalmente finalizada.

O impasse acabou irritando o senador, que estuda retirar seu apoio a Temer. “Falei com o líder do governo que se essa questão não for equacionada não é para contar comigo tanto na liderança como na própria base do Governo. Faço isso por questão de justiça a este estado que defendo e é responsável por 27% da safra nacional. Não temos nada com a questão da Rota do Oeste e do BNDES, o usuário da via não está preocupado com isso. Mato Grosso quer e precisa dessas obras, senão por uma questão patrimonial, mas, sobretudo, humanitária. Com esta parte de duplicação que foi feita já tivemos uma redução da metade do número de mortes, que antes era uma média de 280 por ano. Exigimos uma solução”.

Hoje, a bancada federal de Mato Grosso se reuniu com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, quando a questão foi abordada com tom de forte cobrança, segundo o senador. “Desde 2015, quando entrei nessa casa, tenho mantido uma agenda de cobrar a execução dessa duplicação e toda bancada trata isso como uma questão prioritária e hoje não foi diferente. A empresa tem falado até em mudar o gestor acionário, vender a concessão, alguns defendem até mesmo o rompimento do contrato e eu confesso que minha maior preocupação é que a coisa saia. Para mim não importa a cor do gato, desde que cace o rato. Seguiremos em cima do Ministério dos Transportes, Casa Civil e onde mais precisarmos ir”.

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