PUBLICIDADE

Mauro Savi pode recuar de cargo na mesa diretora da Assembleia

PUBLICIDADE

Os esforços para que haja apenas uma chapa na disputa pela mesa diretora da Assembleia Legislativa podem fazer o deputado estadual Mauro Savi (PR) recuar da candidatura ao cargo de primeiro-secretário no bloco que vem sendo liderado por Guilherme Maluf (PSDB). Nos bastidores, o nome mais cotado para substituir o republicano seria o do deputado Romoaldo Júnior (PMDB), atual vice-presidente da Casa. Dilmar Dal Bosco (DEM), no entanto, também já teria se coloca-do à disposição para uma candidatura.

Apesar de também ser membro do bloco de oposição ao futuro governo Pedro Taques (PDT) e da atual administração da Assembleia, Romoaldo sofreria menos resistência do que Mauro Savi entre os deputados eleitos pela base governista. Além disso, embora não tenha uma relação de muita proximidade com o governador eleito, contaria com uma simpatia do pedetista.

Dilmar, por sua vez, poderia sustentar com mais facilidade o discurso de renovação da Mesa que o bloco de situação vem defendendo. De outro lado, sua candidatura ao cargo de primeiro secretário reduziria o espaço na chapa para integrantes da oposição, que são maioria na próxima Legislatura.

Até entre os correligionários de Maluf a defesa é por uma mesa diretora com deputados que não tenham participado das últimas gestões da Assembleia. É o que afirma o presidente do PSDB em Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão. “Acho que o debate principal é a renovação. Renovou o governo e a Assembleia tem que ter maturidade também de ter essa renovação. Não é nenhum tipo de exclusão [de candidaturas] que se está fazendo. É pela novidade”, afirma.

Nesse contexto, para o tucano, Maluf sairia em vantagem por dois motivos: nunca participou da mesa diretora e é um deputado reeleito. Isso porque, na visão de Leitão, uma espécie de “corporativismo” natural pode contribuir para que deputados com mais tempo de mandato recebam mais votos.

De fato, a chapa de Maluf já conta com a maioria. Parte dos aliados de Taques que defendem este bloco, no entanto, têm outra preocupação em mente: a governabilidade nos próximos quatro anos. O deputado Zeca Viana (PDT) é um deles. Para ele, a aliança com o futuro bloco de oposição é fundamental, principalmente, para tentar garantir o apoio à aprovação de projetos prometidos por Taques durante a campanha e que podem não agradar a classe política.

De acordo com o próprio Zeca, no entanto, o governador já teria hipotecado seu apoio às candidaturas de Emanuel Pinheiro (PR) e Eduardo Botelho (PSB) a presidente e primeiro-secretário, respectivamente. A chapa representa uma união entre os dois blocos de deputados, situação e oposição, mas ainda é minoria. Conta com apenas 11 dos 24 parlamentares.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: Gerson encabeça chapa única para presidir a câmara

A eleição para a mesa diretora da câmara municipal,...

Câmara adia votação do aumento de salários de prefeito e vereadores em Guarantã

A sessão extraordinária da câmara de Guarantã do Norte...
PUBLICIDADE