O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato do Democratas ao governo de Mato Grosso, Mauro Mendes, deixou claro que sua opção de vice-governador é pelo ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). O nome do pedetista só não foi anunciado ontem, durante o apresentação da pré-candidatura de Mendes porque existe três nomes na disputa por duas vagas na chapa majoritária do DEM. Além de Pivetta, o deputado Adilton Sachetti (PRB) e o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) disputam uma vaga de vice e uma de candidato ao Senado, já que a outra vaga ao congresso é de Jayme Campos (DEM). A definição deve ficar para a convenção do dia 4 de agosto.
“O Pivetta tem a minha preferência para ser vice-governador. Entretanto, esta decisão de composição não será tomada exclusivamente por mim. Ela será fruto de um diálogo com todos os partidos que estão dialogando conosco para que possamos, em comum acordo, fazermos nossas alianças”, declarou Mendes em entrevista coletiva durante o lançamento da sua pré-candidatura.
Mendes evitou optar por Fávaro ou Sachetti na vaga para o senado. O pré-candidato elogiou os dois e disse que, a exemplo da escolha do vice, a opção para o senado também será dialogada com todos os partidos da base de apoio. O Democrata só elevou o tom da conversa ao negar que o apoio do MDB à sua candidatura tenha sido negociado envolvendo o compromisso com cargos no governo e nomeações nos tribunais de Contas e de Justiça.
“A nossa conversa foi republicana. Nós conversamos sobre o apoio para as eleições e isso é legítimo, está na lei. Existem, inclusive, fundos partidários para que você possa investir nos gastos de campanha. Existem formas legais de arrecadar os recursos e destinar aos partidos. Sobre isso, sim, nós dialogamos, mas dialogamos muito sobre o momento atual de Mato Grosso, sobre os desafios de Mato Grosso e sobre uma união daqueles que compreendem isso para que possamos mudar o rumo do nosso estado”, declarou.
Mendes confirmou o apoio do MDB, mesmo que nenhum membro emedebista tenha declarado a união publicamente, e disse que não vê problemas em conviver com antigos desafetos, a exemplo do deputado Valtenir Pereira, desde que os problemas debatidos anteriormente não tenham afetado a sua pessoalidade.