O governador Mauro Mendes disse, esta manhã, que o governo estadual não vai proibir “nenhuma atividade econômica essencial, desde que haja a devida obediência às regras sanitárias”. A declaração foi após o presidente Jair Bolsonaro se manifestar contrário ao confinamento em massa e ao fechamento de empresas, como vem ocorrendo em municípios de Mato Grosso e em outros Estados. Mauro acrescentou que o Estado vai “continuar a restringir o convívio social e a preparar toda a estrutura necessária para atender aos possíveis doentes do Coronavírus”. Oficialmente o Estado tem 7 casos.
A decisão tomada anteriormente pelo governo estadual é a proibição de aglomerações, fechamento de bares e estabelecimentos comerciais não essenciais. Restaurantes e padarias podem trabalhar apenas com a opção de entrega ou retirada no local, a suspensão do transporte intermunicipal, e a distância de ao menos 1,5 m entre as pessoas em instituições públicas e privadas. Mas, em alguns municípios, prefeituras decidiram fechar grande parte do comércio varejista, liberando supermercados, postos de combustível, farmácias e outros poucos segmentos.
O governador declarou, ontem que, “estamos sendo muito responsáveis porque se a gente errar a dose do remédio, a gente mata o paciente. As medidas para combater o Coronavírus têm que ser corretas, sérias, rápidas, mas não podem criar um caos econômico no Estado e no Brasil”, expôs, referindo-se a precaução que os municípios devem ter para conter o contágio do vírus, mas sem parar as atividades econômicas locais, que sustentam as famílias mato-grossenses.
Mauro decretou estado de calamidade pública no Estado como forma de auxiliar os 141 municípios que precisam adotar uma série de ações contra a pandemia. Com esta decisão, os prefeitos conseguem mais flexibilidade e menos burocracia para dar cabo das medidas urgentes que a luta contra o coronavírus exige. “Essa é uma medida que vários estados brasileiros estão fazendo. A partir daí, os municípios poderão adotar as providências cabíveis em cada região”.