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Mauro não deve levar adiante 2º centro olímpico na capital e quer priorizar hospitais

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Após a inauguração do Centro de Treinamento Oficial (COT) da Universidade Federal de Mato Grosso, terça-feira, em Cuiabá, com seis anos de atraso e com um “misto de vergonha e orgulho”, o governador Mauro Mendes (DEM) disse que não há previsão para conclusão do COT do Pari, outra obra que deveria estar pronta para a Copa do Mundo. Mais do que isso, disse que sequer sabe o que fazer com o Centro de Treinamento caso seja concluído e que, por isso, está fora das prioridades de investimento do Estado.

“O COT do Pari é uma obra que primeiro vamos ter que definir para que ela vai servir. Eu entendo que Cuiabá não precisa de mais um centro de treinamento, nós fizemos a copa aqui sem nenhum. A obra está num estágio muito embrionário. Para que ela possa continuar vai demandar muito mais investimento, mais dinheiro público e nós precisamos botar dinheiro nos hospitais que precisam ser reformados, nas obras de infraestrutura”, declarou em entrevista coletiva após a inauguração do COT da UFMT.

De acordo com Mauro Mendes, o governo teria que investir aproximadamente R$ 20 milhões para terminar o COT do Pari. Para ele, é mais importante investir na conclusão do Hospital Central, na construção do Hospital Júlio Muller, ambos em Cuiabá, e em infraestrutura no interior do estado.

“Governar é saber estabelecer prioridades. Nós vamos saber se é prioridade, agora, concluir aquela obra e qual será a destinação. Fazer ali mais um Centro de Treinamento, eu vejo que não tem necessidade. Nós temos que saber o que fazer primeiro com aquele COT para depois saber se é viável colocar ele na prioridade”, acrescentou.

O governador também falou sobre a conclusão do VLT, que já teve mais de R$ 1 bilhão investido e que deveria ser inaugurado antes da Copa de 2014. Mauro Mendes negou a retomada das obras e que tenha interesse em dividir a conta com os 141 municípios de Mato Grosso. Ele aguarda a conclusão de um estudo para só então tomar uma decisão no primeiro semestre deste ano.

“O VLT nós estamos com a comissão fazendo os estudos e esperamos, ainda no primeiro semestre ter uma solução definitiva para este problema. Gostaria de ter feito no primeiro ano. Não foi possível. Mas eu não vou brotar com nenhuma solução milagrosa ou mirabolante, porque chega de erro que já foi cometido lá atrás”, afirmou.

Sem o estudo, Mauro Mendes disse que fica impossível falar se vai manter o modal de Veículo Leve Sobre Trilho ou se pode transformá-lo num Bus Rapid Transit (BRT).

 

“Precisamos ter um estudo técnico, honesto e verdadeiro para ser apresentado para a sociedade. Não vou tomar nenhuma decisão precipitada, por pressão de A, de B ou de C e vamos fazer um debate claro com a sociedade sobre as alternativas que nós estamos construindo”, concluiu.

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