O governador Mauro Mendes defendeu que os Estados e regiões se unam em prol de agendas importantes para o desenvolvimento do Brasil e declarou não ter conhecimento profundo sobre a manifestação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de suposta criação de bloco formado com Estados do Sul e Sudeste “contra” o Nordeste.
Presidente do Consórcio Brasil Central (BRc), Mauro defendeu que o Brasil é um só, e o momento é de união, não sendo prudente sermos “adversários de nós mesmos”. “Nós temos que lutar contra a ineficiência, nós temos que lutar contra a corrupção, nós temos que lutar contra o aumento da criminalidade. Existem muitas agendas mais importantes do que estabelecer uma agenda do ‘nós contra eles’”, analisou.
Mauro lembrou que o Brasil passa por discussões importantes em nível nacional, a exemplo da reforma tributária que tramita no Senado e manifestou que é preciso que todos pensem em um projeto de nação, para que o Brasil tenha condições de crescer, se desenvolver e elevar a qualidade de vida dos brasileiros. “Não defendo união contra qualquer região que seja. O que eu defendo é que nós possamos unir esse país e não criar formas de polarizações excessivas”, concluiu, em entrevista coletiva, ontem à tarde, em Cuiabá.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou ao Estadão, que “ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso. Eles queriam colocar um conselho federativo com um voto por Estado. Nós falamos: não, senhor. Nós queremos (que seja) proporcional à população. Por que sete Estados em 27, iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós falamos que não. Pode ter o conselho, mas proporcional. Se temos 56% da população, nós queremos ter peso equivalente”, declarou, ao se referir a criação do bloco e a buscar do “protagonismo” das regiões Sul e Sudeste.
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