O governador Mauro Mendes esteve, hoje, na Bolívia, reunido com o ministro de Hidrocarburos, Franklin Molina, e o presidente da estatal Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Wilson Zelaya, para assegurar que o gás natural continue a ser fornecido para Mato Grosso fortalecendo abastecimento para indústria e setor automotivo. Mauro expôs que apesar da queda no fornecimento, devido ao desmoronamento de um dos poços bolivianos que atingiu não só Mato Grosso, mas também a Argentina e a Petrobrás, não há interrupção no fornecimento de gás no Estado.
Em junho passado, o governo assinou contrato firme para fornecimento de gás natural da Bolívia com vigência de cinco anos, a partir de janeiro do ano que vem para receber até 3,5 milhões de m³ de gás natural ao mês durante o próximo ano podendo chegar até 6,5 milhões de m³ até 2027.
“Conseguimos garantir que não haja interrupção no fornecimento, graças aos importantes investimentos que estamos fazendo para desenvolver a cadeia do gás, tanto veicular, como a construção da rede de distribuição para as indústrias, que vai ser alocada lá no Distrito Industrial (Cuiabá)”, declarou o governador, após o encontro com os líderes bolivianos.
O Estado tem uma posição estratégica no mercado nacional de gás e grande potencial de desenvolvimento também para o mercado de ureia. “Conversamos de forma bastante positiva e esperamos até a próxima semana uma resposta firme para uma possível ampliação no fornecimento de gás, em 2022, para Mato Grosso. Mais uma vez nós acreditamos que vamos fortalecer e consolidar essa matriz energética no nosso Estado”, emendou.
O planejamento do governo de Mato Grosso e ter quantidade maior de gás boliviano para atender número maior de motoristas, como os de aplicativo, pois o gás natural gera economia estimada de aproximadamente 50% em relação ao etanol e de 30% na gasolina.
