O governador Mauro Mendes e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, lançaram, esta manhã, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, convênio de R$ 10,6 milhões com o ministério da Cidadania a serem investidos na compra de itens alimentícios produzidos por produtores familiares, cooperativas e associações. O Programa de Aquisição de Alimentos nesse primeiro momento beneficiará cerca de 520 produtores, de 35 cidades mato-grossenses, através da compra de 800 toneladas de alimentos. A lista tem 89 produtos – frutas, verduras e legumes, carnes de frango e suína, castanha-do-pará, mel, polpa de frutas, dentre outros. Cada agricultor familiar poderá comercializar por ano até R$ 6,5 mil em produtos, e os alimentos servirão para abastecer hospitais públicos, creches, escolas e entidades filantrópicas, como asilos e centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
“Esse programa atenderá milhares de agricultores familiares. Em 2021, vamos dobrar esse recurso que o governo federal está colocando. Colocaremos recursos do Governo do Estado porque compreendemos a amplitude e, acima de tudo, o resultado que esse programa vai dar. Vamos destinar alimentos para a nossa rede de assistência, para instituições que prestam essa assistência aos mais vulneráveis. Assim como também ampliar a aquisição, contemplando a nossa merenda escolar e tantas outras responsabilidades que o Estado de Mato Grosso tem nessa área”, afirmou Mauro.
O ministro Onyx Lorenzoni destacou a importância da parceria entre o Estado e União, e a classificou como fundamental para garantir a segurança alimentar dos mato-grossenses, principalmente aqueles mais vulneráveis. “O PAA, e tantas outras ações do governo federal, como o auxílio emergencial, é um exemplo de proteção social implementada pelo Ministério da Cidadania, com o propósito de reduzir os impactos da pandemia em todo o país”, relatou o ministro.
A gestão do PAA em Mato Grosso será feita pela secretaria de Agricultura Familiar (Seaf) e a compra dos itens produzidos por cooperativas e associações será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão responsável por fazer essa transação via pessoa jurídica. A compra por pessoa física, direta com o produtor, passará pelo Estado.
O programa tem como objetivo atender famílias em situação de vulnerabilidade social e em estado de insegurança alimentar e nutricional, por meio da distribuição de alimentos adquiridos de agricultores familiares e fortalece o setor produtivo local, garantindo o escoamento da produção através da compra a “preço justo de fornecedores“, informa a assessoria.