O governador Mauro Mendes disse, hoje, que o governo estadual pavimentação de 3,5 mil quilômetros de rodovias em cinco anos, foi recorde entre os estados e maior até do que a realizada pelo governo federal – financiada com capital próprio, que inclui o trecho de obras da BR-163, principal rodovia federal de escoamento da produção agropecuária. A análise foi durante evento que debateu os principais desafios do futuro da infraestrutura, promovido pelo MoveInfra, o evento “Infraestrutura: Caminhos para a transição sustentável”, em Brasília.
“Estamos caminhando para o quarto ano consecutivo em que conseguimos estabelecer uma boa capacidade do Governo do Estado de fazer investimentos. Encerramos 2023 investindo mais de 19% da nossa receita. Neste ano, vamos investir cerca de 18%. Para 2024, já temos garantidos de 15 a 16% da receita para investimentos. Essa robustez de investimentos garante um ciclo positivo de fortalecimento de todos os atores envolvidos, não só da infraestrutura, mas de diversos outros setores”, explicou.
“Em cinco anos, nós concluímos a pavimentação de 3,5 mil quilômetros de asfalto novo em Mato Grosso. É um programa robusto de infraestrutura e eu diria, seguramente, que é o maior entre todos os estados brasileiros hoje. Mas o nosso maior gargalo para ampliação desse projeto ainda é a mão de obra”, afirmou o governador. “O Estado tem se esforçado para que a relação entre todos os setores seja proativa e cooperativa, e que inspire a realização de negócios e um ambiente de confiança. Por isso, conseguimos realizar esse amplo projeto de pavimentação com capital próprio do Estado e zero investimento privado. Vamos manter o compromisso de investir nesse importante eixo logístico e econômico para o país”, garantiu.
Mauro relembrou que a recuperação da capacidade de investimento, realizada pelo governo do Estado ao longo dos últimos anos, foi fundamental para garantir um contexto pujante para a infraestrutura e também mencionou sua ida à COP-28, em Dubai, para trazer ao debate o processo de transição de matriz energética no planeta, que deve caminhar em sintonia com a infraestrutura. “Teremos que nos adaptar a essa transição energética porque vai mudar consideravelmente a forma como nós produzimos, consumimos e desenvolvemos grande parte dos negócios. Dificilmente alguém não será impactado. O Brasil está muito bem posicionado nesse setor, com grandes ativos ambientais e matrizes energéticas limpas, mas precisamos pressionar grandes potências mundiais a fazer mais, porque respondem pela maior parte das emissões de combustíveis fósseis”, finalizou.
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