O governador Mauro Mendes apresentou, esta tarde, em Glasglow, na Escócia, os avanços do governo de Mato Grosso em relação à preservação ambiental e as estratégias para neutralizar a emissão de carbono no Estado até 2035 – 15 anos antes da meta global. “Iniciamos hoje a participação do Estado de Mato Grosso aqui na COP-26. Tivemos uma conferência com a participação das entidades do terceiro setor, do Governo do Reino Unido, da Noruega, Holanda, e outras instituições que participaram de forma online”, resumiu Mauro, que falou para líderes internacionais, de ONGs e entidades no painel “Cooperação Coordenada para Produção Sustentável e Conservação Florestal em Mato Grosso”, como parte da programação da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
“A nossa mensagem é mostrar os grandes ativos ambientais e todo o trabalho que o Governo do Estado faz, em conjunto com os produtores e todos aqueles que trabalham e produzem no Estado de Mato Grosso, e que fazem isso de forma muito sustentável. Mostrar que nós temos condição de continuar crescendo a nossa produção, respeitando o meio ambiente e prestando importantes serviços à preservação ambiental e ao clima no planeta”. Mauro reforçou que o Estado, em parceria com a iniciativa privada e todo o setor produtivo, no âmbito da Estratégia PCI (Produzir, Conservar, Incluir), tem obtido resultados expressivos não só com a execução de uma produção sustentável, mas com a redução do desmatamento ilegal (20%) e dos incêndios florestais (54%). O fato de Mato Grosso ter 62% do território preservado e ainda assim ser o maior produtor de alimentos do Brasil, e um dos maiores do mundo, foi citado pelo governador como uma prova inequívoca de que é possível produzir em larga escala com respeito ao meio ambiente.
Também foi apresentado pelo governador o programa Carbono Neutro MT, que tem como meta neutralizar a emissão de carbono das atividades econômicas de Mato Grosso até 2035, 15 anos antes da meta global, é alicerçado em 12 pilares que já tem sido colocados em ação: a manutenção do ativo florestal do estado, manejo florestal sustentável, regularização fundiária, melhorias na gestão de áreas protegidas, reflorestamentos comerciais, restauração de florestas, redução do risco de incêndios, manejo sustentável para a produção agropecuária, proteção de vegetação secundária em áreas de desmatamento legal, recuperação de pastagens, integração lavoura-pecuária-floresta, e produção e consumo de biocombustíveis.
“Mostramos a nossa política ambiental e a nossa estratégia para zerar a emissão de carbono da nossa economia até 2035, e queremos com isso valorizar a nossa produção. Nossa produção de algodão, de milho, de carne, e assim trazer mais recursos para continuar investindo na preservação ambiental, na agricultura familiar e nos nossos povos indígenas. Tudo isso precisa ser conhecido e reconhecido, para que esses serviços ambientais possam ser, em algum momento, remunerados a todos nós mato-grossenses”, finalizou.
Ontem, o governador cobrou dos países reciprocidade ambiental na defesa do meio ambiente.
A informação é da secretaria estadual de Comunicação.