PUBLICIDADE

Mauro defende ferrovia Sinop-Miritituba em reunião com ministro do STF

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: Mayke Toscano/assessoria)

O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu, esta tarde, a grande importância do projeto da ferrovia Sinop-Miritituba, a “Ferrogrão”, durante reunião virtual com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Com 933 quilômetros de extensão, a Ferrogrão é um projeto de ferrovia federal e será um dos principais pontos de escoamento da produção de Mato Grosso. Porém, os processos para que a ferrovia saia do papel foram suspensos em março, por uma decisão liminar (provisória) de Moraes, a pedido do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Os procedimentos tramitam em órgãos federais, como a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Ministério da Infraestrutura e Tribunal de Contas da União.

“A Ferrogrão tem grande importância para o Estado de Mato Grosso, e para o escoamento da nossa produção, já que somos o maior produtor nacional de grãos. Apesar dos grandes esforços que temos feito com construção de estradas e pontes, a logística ainda é um grande desafio e a Ferrogrão é fundamental para a competitividade do agronegócio”, afirmou o governador, que já ingressou com pedido para que o Estado seja “amicus curae” (espécie de auxiliar) no processo judicial.

Mauro disse ao ministro que a previsão é que a produção em Mato Grosso salte dos atuais 73 milhões de toneladas anuais, para 130 milhões até 2030. Ao contrário do que dizem alguns ambientalistas contrários, o chefe do Executivo explicou que construir a Ferrogrão é uma alternativa muito mais sustentável.

“Se não criarmos essa alternativa da ferrovia, nós praticamente teremos que fazer um investimento muito mais danoso ao meio ambiente, que é duplicar a BR-163 até Miritituba, a um custo social, de investimento, e ambiental muito maior, porque aí nós teríamos milhares de caminhões por dia queimando combustível fóssil”, relatou. “Peço a Vossa Excelência, na prerrogativa de ministro da Suprema Corte, que analise essa questão com muito carinho, pensando nos brasileiros, na competitividade do agro, e na importância que a logística tem para o Estado de Mato Grosso”, finalizou o governador.

Conforme Só Notícias já informou, o jurista Gastão Alves de Toledo, mestre e doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, afirmou que não é inconstitucional a Lei 13.452 de 2017, resultante da Medida Provisória 758 de 2016, que definiu a exclusão de uma área de 862 hectares do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, para passagem da ferrovia.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Líder da bancada federal de Mato Grosso quer moção de repúdio ao Carrefour/Atacadão

A deputada federal coronel Fernanda (PL), coordenadora da bancada...

Prefeita eleita de Várzea Grande definiu 7 secretários

A prefeita eleita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL),...
PUBLICIDADE