O governador Mauro Mendes voltou a defender que senadores derrubem a proposta do governo Lula, na reforma tributária, de acabar com o Fethab que, para Mato Grosso garante anualmente R$ 3 bilhões para aplicar em asfaltamento, pontes e casas populares. Mauro reforçou que o fundo é imprescindível para a manutenção das centenas de obras em infraestrutura, que tem beneficiado os produtores em todas as regiões do Estado. “Eu acho que essa reforma é algo como sempre acontece no país, muita irresponsabilidade da área política. Eu estou fazendo um esforço grande para salvar no que posso o Estado de Mato Grosso. Como isso vai vigorar? Inicia a partir de 2026 e vai ter vigência plana em 2033, ela não alcança o mandato de quase ninguém que está hoje, como governador, como prefeito e como parlamentares, e eu já ouvi de muita gente dizendo o seguinte “governador porque você está brigando, deixa isso lá pra frente isso não vai cair no seu mandato”, mas eu tenho feito todo o esforço, primeiro para fazer conta. Não dá para colocar uma reforma só baseado em princípios que une todos nós. Precisamos simplificar, acabar com o manicômio tributário que é o excesso de legislações que existe no Brasil, nisso eu tenho certeza, grande parte dos brasileiros concordamos”, declarou.
“Mas hoje existe uma proposta, já aprovada preliminarmente na Câmara dos Deputados e está sob análise no Senado e ninguém tá fazendo conta. Tem que fazer conta, eu diria… depois que eu comecei a fazer muitas contas com nosso secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, eu estou ainda mais preocupado. Por isso que eu tenho feito um esforço gigantesco para manter o Fethab porque ele é uma importante fonte de investimento para nossa infraestrutura, sem ele vai entrar em colapso a infraestrutura do estado para os próximos anos”, explicou o governador.
Mauro também declarou finalizará “esse mandato com mais de 5 mil quilômetros de rodovias asfaltadas. Porém, numa rodovia submetida ao tráfego intenso, pesado como nós temos hoje, transportando mais de 100 milhões de toneladas que já estamos produzindo ,ela precisa de manutenção a cada 3 ou 4 anos e se não fizermos a manutenção vai virar um caos, e o dinheiro ele não brota, ele não cai do céu, ele vem do trabalho de todos nós, dos impostos que o Estado cobra. O que eu faço todos os dias é recolher este dinheiro do cidadão e das empresas através dos impostos e aplicar corretamente esse dinheiro para que ele produza os resultados para o qual o Estado existe. Então, essa reforma ela pode, no futuro, não muito distante, colapsar o sistema público no nosso país”, criticou.
Ontem à tarde, Mauro esteve, no Senado, com governadores de Goiás, Mato Grosso do Sul e Pará defendendo que os senadores não aprovem a extinção dos fundos.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.