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Mauro confirma acordo com bancos e resolve último impasse para o Estado assumir a BR-163 de Sinop ao MS

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Só Notícias (foto: Mayke Toscando/arquivo)

O governo do Estado informou, há pouco, que conseguiu solucionar o último impasse para a transferência do controle acionário da BR-163, destravando as negociações de dívidas com os 3 bancos que emprestaram dinheiro para a Rota do Oeste. Com isso, o governo mato-grossense passa a assumir o controle acionário da Rota e fazer a gestão do trecho de Sinop a divisa com Mato Grosso do Sul. “Esta era a última pendência para assumirmos a concessão”, afirmou o governador Mauro Mendes, ao Valor Econômico.

Mauro conduziu as renegociação da dívida de R$ 920 milhões que a Rota do Oeste fez para duplicar trechos da rodovia na região Sul do Estado. Inicialmente seriam quitados 40% da dívida, à vista, para assumir a concessão da rodovia, por meio da MT Par. e evoluiu na negociação propondo quitar um valor ( não confirmado) que seria pago no futuro a depender do desempenho da concessionária.

O próximo passo é os bancos formalizarem a negociação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que já assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com a Rota do Oeste em outubro deste ano, vai formalizar a aprovação da transição e o contrato deve ser assinado mês que vem ( janeiro).  O prazo máximo para a assinatura teria sido definido em 15 de fevereiro. Com o Banco do Brasil, Mauro intensificou as negociações, mês passado, no Egito, quando se reuniu o presidente Fausto de Andrade Ribeiro, na Conferência sobre Mudanças Climáticas.

O governo do Estado pretende investir R$ 1 bilhão na rodovia a curto prazo e o trecho de Sinop ao Posto Gil (cercca de 230 km) está entre os prioritários para ser duplicado. São previstas também obras de passarelas-travessias.

O jornal Valor Econômico informou que a “Rota do Oeste é uma das concessões fracassadas da chamada terceira rodada do governo de Dilma Rousseff. Dos 453,6 quilômetros de duplicação previstos, 26% foram executados. Diante da ameaça de caducidade e da dificuldade para vender o ativo a outro grupo privado, a empresa aderiu, no fim de 2021, à devolução amigável do contrato, com objetivo de fazer sua relicitação”.

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