O governador Mauro Mendes afirmou, hoje, que o Estado de Mato Grosso está tendo grandes dificuldades em contratar profissionais de saúde para atuar no enfrentamento à covid-19, apesar de todos os esforços de chamamento, e este é um dos maiores empecilhos para colocar novas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em funcionamento pois é necessária uma equipe considerável de profissionais de saúde capacitados para gerir as unidades.
“O nosso grande problema é a contratação de profissionais. O Governo está pagando mais caro, elevamos o preço, o salário, o plantão médico. Subimos e está em R$ 1.800 por 12 horas de trabalho de um médico, assim como subimos de outros profissionais que compõem as UTIs, para atender a população, que é o mínimo que a gente pode fazer”, explicou, em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes (SP)/
Mauro reforçou a orientação para que a população, ao sentir os primeiros sintomas de coronavírus (como tosse seca, febre e falta de ar), procure imediatamente um médico para que a situação não se agrave. O Governo do Estado está adquirindo grande quantidade de medicamentos para distribuir às prefeituras, de forma a estarem disponíveis para os pacientes na atenção básica. “O tratamento precoce é uma medida eficaz. Teve sintomas, não fique em casa. Procure um médico, tome o medicamento no início e isso está salvando milhares de vidas e pode salvar a vida de muita gente”, ressaltou.
Conforme Só Notícias já informou, o Estado abriu edital para contratar médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório e maqueiros, para atender a demanda nos Hospitais Regionais de Alta Floresta, Cáceres, Colíder, Rondonópolis, Hospital Metropolitano e Hospital Estadual Santa Casa. Outro edital visa contratar 24 médicos para atuar no Centro de Triagem e Diagnóstico da Covid-19, em Cuiabá, que começa a atender nos próximos dias.
Mauro mandou elaborar projeto de lei propondo que os profissionais contratados da Saúde que porventura contraiam Covid-19 possam continuar recebendo enquanto estão em período de recuperação, de forma a não ficarem desassistidos. A proposta será encaminhada, hoje, à Assembleia para ser votada.