As contas de gestão Secretaria de Estadual de Saúde, do ano passado, froam aprovadas, esta manhã, na sessão do tribunal de Contas do Estado. O ex-secretário Mauri Rodrigues de Lima foi fazer defesa oral de alguns apontamentos técnicos e o balanço foi aprovado por unanimidade.
Alguns conselheiros, antes da votação, fizeram discursos elogiando o desempenho de Mauri. "Em todos cargos que passou desempenhou com grande competência técnica e empreendedorismo. Ele foi um dos primeiros secretários a aderir ao planejamento estratégico e foi um dos primeiros a entregá-los", disse Jose Carlos Novelli. "Ele deixou grande legado ao governo e pena que o secretário que o sucedeu ainda não colocou em prática e implementou o plano de saúde", emendou.
O conselheiro Antonio Joaquim disse que este ano 90% das compras para a saúde foram sem licitação. "É um fato de comparar com sua gestão. Ano passado, foram em torno de 30%. Demonstra que havia mais planejamento nas ações. O problema não é só de recursos. É de gestão. É uma bagunça, uma lambança. Infelizmente, é a falta desta continuidade de gestores que consigam a cada ano melhorar", declarou, durante a sessão, reconhendo a "contribuição que o Mauri deu na saúde".
O conselheiro Valter Albano disse que Mauri não veio aqui fazer defesa das contas, mas um depoimento "bem feito. Ele fez gestão durante 10 meses, então ele é a prova viva que, em tempo curto, é possível fazer grandes transformações. Essa área de saúde, a semelhança de Segurança e Educação, é área extramemente complea mas é possível fazer boa gestão. Lamento que o tempo curto na secretaria de Saúde foi mais curto proque gestão correta, metódica, legalistica, incomoda o modus operandi político-social que vivemos. Incomoda, porque as pessoas querem as coisas atravessadas. Não é por maldade, mas por mau costume de querer resolver as coisas foram dos métodas, mas quando pelo caminho das normas dos indicadores você faz mais rápido e atende todo mundio", declarou. "Presto publicamente minhas homenagens a este curto período que v.excia foi secretário de Estado de Saúde", afirmou. "Não sou prefeito de Várzea Grande, mas se fosse, o doutor Mauri seria os ecretário de Gestão Fiscal lá e em 10 meses estaria tudo resolvido", concluiu, referindo-se as contas da prefeitura de Várzea Grande que foram reprovadas hoje pelo pleno do TCE.
Mauri comandou a Secretaria Estadual de Saúde por 10 meses e pediu demissão.
(Atualizada às 14:59hs)