Mato Grosso terá um plano estratégico de Estado para que seu desenvolvimento seja sustentado em bases sólidas e siga um direcionamento com metas determinadas. O governador Blairo Maggi autorizou, nesta quarta-feira (15), o secretário de Planejamento e Coordenação Geral, Yênes Magalhães, dar início ao processo.
Segundo o secretário, o Plano de Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso (PDS-MT 2025), será uma construção da sociedade, da qual partirá o modelo de Estado que se quer para o futuro no curto, médio e longo prazos.
“O governador quer que a sociedade se aproprie dessa responsabilidade, quer a população à frente do processo dizendo quais as alternativas para que o Estado se desenvolva social, econômico e ambientalmente. Com esse trabalho, Maggi está oportunizado ao povo decidir onde e como fazer os futuros investimentos para melhorar a condição de vida da sua população”, afirmou Magalhães.
Os recursos para a formatação desse plano já foram incluídos no orçamento de 2005, da Secretaria de Planejamento. O Governo vai investir R$ 700 mil nesse trabalho, que deverá ser concluído num prazo de 8 a 12 meses.
Yênes Magalhães informa que a sociedade será convidada a participar de várias maneiras. Dentre elas, por meio de uma pesquisa quantitativa, na qual serão ouvidos todos os segmentos produtivos e as entidades representativas, e em audiências públicas.
A empresa Macroplan Prospectiva e Estratégica apresentou ao governador propostas para execução e coordenação dos trabalhos. A Macroplan já desenvolveu Plano Estratégico para o Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Maranhão e foi convidada pelo governo federal a elaborar o planejamento de desenvolvimento da região Centro-Oeste.
“A experiência nessa atividade credencia a empresa a elaborar o de Mato Grosso, pois já terá noção de Estado e do contexto regionalizado”, ponderou Magalhães.
Segundo o diretor da empresa, Enéas Aguiar, não há progresso sem um direcionamento. A proposta do Plano é definir uma direção para o desenvolvimento com resultados, custos quantificados e prazos determinados, com participação da população.
“O planejamento será feito primeiro com base numa visão ampla do Estado e depois focando nas 12 micro regiões, explorando o potencial de cada uma. Vamos considerar na elaboração dos projetos os resultados do zoneamento ecológico e dos anseios da população”, observou Aguiar, completando que os projetos atacam a raiz dos problemas que entravam o crescimento do Estado, e têm capacidade de transformar uma realidade, melhorando a condição de vida da população e respeitando o ambiente.