Um possível veto da área técnica da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) está preocupando os técnicos de Mato Grosso em relação a renegociação das dívidas do Estado que já tem aval político do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que determinou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que conduza o processo que já despertou o interesse de outros 14 Estados que seriam diretamente beneficiados pela proposta.
Uma reunião em Brasília na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) definiu que no próximo dia 15 de janeiro, será apresentada uma regra em comum acordo entre STN e governo de Mato Grosso “que deslanchará o processo que pode ser via emissão de títulos da dívida, o que contraria a STN e sem a emissão de títulos públicos o que agrada a área econômica do governo federal”, disse o presidente da MT Fomento, Éder Moraes que coordena todo o processo de refinanciamento das dívidas do Estado, hoje situadas em R$ 5,2 bilhões, ou seja, menos de um orçamento geral de um ano.
Os técnicos entendem que a emissão de papel tem que ter um restrito controle para não se tornarem uma dor de cabeça para os próprios Estados e para a União num futuro bem próximo. Por outro lado se a negociação der certo, os recursos que ingressarão nos cofres públicos federais vão permitir um incremento na arrecadação e a compensação pela falta dos R$ 40 bilhões previstos com a CPMF.