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Mato Grosso pode proibir compra de papel clorado

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O deputado Walace Guimarães (DEM), tendo em vista a conscientização social sobre as agressões ao meio ambiente e a degradação da biosfera e da saúde pública, apresentou uma proposta à Assembléia Legislativa que dispõe sobre a proibição da aquisição de papel branqueado a cloro molecular pela administração estadual direta, indireta, fundações e autarquias, no âmbito do Estado de Mato Grosso.
Segundo consta na justificativa da matéria, parte da indústria de celulose causa enormes prejuízos ao meio ambiente e a saúde da população, não só pela geração de ´Dioxina´ (que é um pó químico produzido pelo homem sendo considerado um dos mais tóxicos e cancerígenos do mundo moderno), mas também pelo processo de branqueamento da pasta de celulose com o uso de cloro.

A presente proposição tem como objetivo principal normatizar no âmbito do Estado de Mato Grosso a utilização pelo Poder Público de somente papel livre de cloro molecular (ECF – Elemental Chlorine Free) e com baixo consumo de produtos químicos.

Visando incentivar o uso do papel de forma ecologicamente sustentável, seja sob o ponto de vista da produção de sua matéria-prima (madeira / celulose), seja no processo industrial, seja no seu uso final e reciclagem. O processo de branqueamento com cloro gera perigosos organoclorados e dioxinas, os quais, de forma cumulativa, atacam o sistema imunológico dos mamíferos, inibindo suas funções biológicas gerando uma infinidade de distúrbios cientificamente comprovados. Os organoclorados, resultantes do processo industrial de branqueamento da celulose com cloro molecular, quando lançados no ambiente aumentam a sua potencial ação poluidora.

A proposta apresentada visa substituir gradativamente o consumo pelo Poder Público por papel livre de cloro molecular (ECF- Elemental Chlorine Free) e com baixo consumo de produtos químicos, assegurando-se a proteção ao meio ambiente e a defesa da qualidade de vida.

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