Os investimentos estão estimados Orçamento Geral da União após esforço político da bancada federal. Dos 860 milhões projetados, R$ 424 milhões são de emendas aprovadas, sendo que R$ 224 milhões são de caráter impositivo. Ou seja, o governo federal precisará acatar. Estes recursos serão aplicados em estruturação das unidades de saúde e na regularização fundiária do Estado.
Outro recurso importante que vem do esforço político na elaboração do substitutivo integral da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) diz respeito às obras inacabadas no Estado. Como destaque na LDO, Mato Grosso terá em torno de R$ 54 milhões de investimentos em 55 obras que serão retomadas a partir de 2017. A medida atinge creches, estradas, centros de iniciação ao esporte e envolverão também restauração de imóveis tombados como patrimônio histórico, entre outras.
Também ficou assegurado R$ 395 milhões referentes ao Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), que, pela primeira vez desde que foi instituído, passa a constar do Orçamento da União.
O senador Wellington Fagundes (PR) afirmou que a bancada de Mato Grosso está comprometida a trabalhar para liberar o quanto antes os recursos assegurados no Orçamento de 2017. Há recursos garantidos em várias áreas, dentre eles, R$ 62,4 milhões para conclusão do Anel Viário de Barra do Garças, considerado como prioritária por ser um problema que afeta a população como um todo, devido ao expressivo fluxo de carretas e caminhões que atravessa pelo centro da cidade, localizada na divisa entre Mato Grosso e Goiás. Também estão garantidos recursos para as obras da BR-174.
Como relator da LDO, Fagundes trabalhou ainda para garantir verbas prioritárias para Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) na promoção de investimentos em infraestrutura econômica. Mato Grosso terá mais de R$ 36 milhões nessa linha orçamentária a partir de emendas apresentadas pelos deputados Adilton Sachetti (PSB), Carlos Bezerra (PMDB) e Fábio Garcia (PSB). Foram ainda assegurados R$ 3,2 milhões para os Institutos Federais de Educação (IFEs) com emenda do deputado José Augusto Curvo.