A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso cobra do governo do Estado de São Paulo dívida em torno de R$ 350 milhões devidos pelo comércio de eletroeletrônicos por meio da internet, que gera diferenças de alíquotas. O secretário de Fazenda, Eder Moraes, diz que isso se tornou muito comum em todos os Estados. Grandes lojas de departamentos que estão espalhadas ou não pelo país vendem de tudo, qualquer tipo de produtos, principalmente eletroeletrônicos (geladeiras, fogões, televisores, DVDs, entre outros), e incentivam os clientes a comprarem via internet. Como substituto tributário de Mato Grosso, São Paulo recolhe o imposto mas não repassa.
Eder afirma ainda que este tipo de reclamação se espalhou entre os estados e já movimenta uma significativa soma de impostos, R$ 10 bilhões.
O secretário lembrou que está sendo realizado pelos técnicos da Sefaz levantamentos com vendas desta natureza para se ter um real conhecimento do que é comercializado pelas grandes lojas de departamento através da internet, que muitas vezes ficam sem ser tributados.
O imposto é recolhido deveria chegar ao destino da mercadoria. Eder Moraes explicou que esses gargalos é que a Secretaria de Fazenda cobra e endurece na fiscalização. "Num volume considerado alto de negócios fica difícil se identificar de onde partiu, por isso o rigor na fiscalização", avalia.