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Marcelândia: construção de casas para vítimas de incêndio deve começar neste mês

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Deve começar, neste mês, em Marcelândia (157 km de Sinop), a construção do conjunto habitacional composto por 100 casas, viabilizado pelo Governo Estadual, para atender as famílias que foram prejudicadas pelo grande incêndio, em agosto do ano passado, que destruiu quase 100 casas e 16 madeireiras. Pessoas de baixa renda também devem ser contempladas. “Foi feito cadastramento. As casas são feitas para famílias mais carentes”, explicou, ao Só Notícias, o prefeito Adalberto Diamante. Elas serão construídas em pontos diferentes da cidade, como nos casos onde a família tem o terreno “mas estão vivendo em condições precárias”, apontou.

A expectativa é que os trabalhos sejam iniciados nas próximas semanas. “A equipe [do governo estadual] deve chegar em uma semana para dar inicio em pelo menos 30% das casas”, expôs. O investimento é do governo Estadual e não terá contra-partida do município.

Já a autorização para construção de 96 casas, requeridas para a Defesa Civil e que atenderão específicamente as famílias atingidas pelo grande incêndio, ainda não foi liberada pelo Ministério da Integração. De acordo com o prefeito, a expectativa é que a resposta seja emitida pela pasta em breve.

As moradias foram requeridas para construção em regime de urgência, no entanto, com a demora da liberação dos recursos, agora o procedimento deverá passar pelo processo licitatório normal para compra de materiais e contratação de uma empresa.

Conforme Só Notícias informou, os investimentos do ministério é de R$ 20 mil para cada casa, resultando em uma aplicação final de aproximadamente R$ 1,9 milhão. As casas terão 36 metros quadrados e serão construídas no setor Industrial, entre escola Santa Terezinha, Posto de Saúde e creche, na mesma região onde ocorreu o incêndio.

O município, que conta com 11,9 mil habitantes, tem a madeira como principal fonte econômica. Com o incêndio, várias famílias acabaram ficando sem casas e, inicialmente, ficaram acomodadas em igrejas, escolas. Hoje, muitas residem com familiares, amigos e parte delas alugou casas esperando que o governo e a prefeitura construam conjunto habitacional.

(Atualizada às 10:15h)

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