O ministério da Infraestrutura confirmou para 8 de julho a concessão para a iniciativa privada administrar o trecho da BR-163 e da BR-230, entre Sinop e Miritituba (onde está o porto), que pertence a Itaituba no Pará, com extensão de 970 quilômetros. Diferente do informado inicialmente, a definição do leilão foi para a rodovia e não da ferrovia.
Com mais R$ 2 bilhões de investimentos ambas as rodovias impactam diretamente na melhora da logística do agronegócio do Centro-Oeste do Brasil. Diferente do informado no título, não é ferrovia.
O relatório aprovado pela TCU prevê investimento de aproximadamente R$ 1,9 bilhão, sendo cerca de R$ 624 milhões na manutenção da rodovia, R$ 581 milhões em ampliações/melhorias e aproximadamente R$ 281 milhões na recuperação rodoviária.
A concessão, na modalidade comum, terá vigência por 10 anos, e o gasto deve se concentrar, principalmente, nos três primeiros (em razão da necessidade de ampliações e melhorias), diminuindo no triênio seguinte e voltando a apresentar leve aumento nos últimos quatro anos, em razão do crescimento das despesas com manutenção.
Os custos operacionais foram orçados em R$ 871 milhões, com destaque para o controle das operações (R$ 335 milhões) e para conservação rodoviária (R$ 234 milhões). Por outro lado, a projeção é que a taxa interna de retorno anual para o projeto seja de até 8,47%, ou seja, a futura concessionária deve arrecadar cerca de R$ 4,4 bilhões no período, incluindo receitas não tarifárias.
A empresa vencedora, além da manutenção, terá que fazer investimentos em melhorias na rodovia, implantar unidades de apoio, assistência com guincho e socorro médico.
(Atualizada às 10h52 com correções).