Um manifesto pedindo a destituição de André Luiz Prieto, do cargo de defensor público-geral, será entregue, hoje, ao governo do Estado e Assembleia Legislativa. A ação é composta pela Corregedoria, Ouvidoria, Conselho Superior da Defensoria Pública de Mato Grosso e o sindicato da categoria.
Eles justificam o pedido em razão do fechamento de Núcleos da Defensoria Pública em 22 comarcas, bem como às fortes evidências de malversação de recursos públicos da Instituição. Entre nove conselheiros do Conselho Superior da Defensoria Pública em efetivo exercício, oito aderiram ao manifesto, número que representa quase a unanimidade. Também assinaram o corregedor-geral, o primeiro subcorregedor-geral, a segunda subcorregedora-geral, o ouvidor-geral e dezenas de defensores públicos do Estado.
O pedido também conta com o apoio formal de cerca de 30 entidades da sociedade civil, entre elas o Colégio de Ouvidores das Defensorias Públicas do Brasil; Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT); Movimento de Combate a Corrupção (MCCE), Comissão Pastoral da Terra de Mato Grosso, Fórum de Direitos Humanos e da Terra de Mato Grosso.