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Mangabeira reconhece limitações para coordenar Plano Amazônia Sustentável

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O ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, reconheceu hoje (21) as suas limitações para coordenar o Plano Amazônia Sustentável (PAS), mas disse que já começou a discutir com os nove governadores de estados da Amazônia Legal algumas ações iniciais previstas no projeto.

“Preciso confiar no patriotismo e generosidade dos brasileiros nesse trabalho de construção coletiva. A causa da Amazônia sustentável, mais do que qualquer outra, é capaz de comover a nação”, afirmou.

Segundo Mangabeira, três áreas serão prioritárias: a tentativa de solução dos problemas fundiários, com o fortalecimento de órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); a criação de alternativas ambientalmente seguras e economicamente viáveis para os pequenos produtores agrícolas e extrativistas; e a necessidade de vincular a floresta com a indústria na Amazônia.

O ministro também citou a possibilidade de se criar incentivos fiscais para a instalação de “indústrias da floresta”. “A Amazônia não é a retaguarda do país e sim a vanguarda”, disse Unger, que participa de audiência pública na Câmara dos Deputados, promovida pelas Comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

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