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Mais de 75% dos casos de pessoas desaparecidas são resolvidos, diz Polícia Civil

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A angústia e o sofrimento de várias famílias ocasionadas pelo desaparecimento de pessoas do convívio familiar têm diminuído em decorrência do trabalho realizado pela Seção de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso. De janeiro a setembro deste ano, a seção registrou 254 casos de pessoas desaparecidas na Capital. Deste total, mais de 75% foram encontradas. Em setembro de 2008, o setor localizou 38 pessoas desaparecidas de um total de 62 registros.

Em média, cinco a oito pessoas são localizadas semanalmente. Em todo o ano de 2007, foram 508 desaparecidos e 406 pessoas localizadas, representando 79,92% dos casos registrados na seção de desaparecidos da DHPP.

Cerca de 50 casos de pessoas desaparecidas são registrados mensalmente. O investigador da Polícia Civil, Gardel Tadeu Ferreira de Lima, recentemente assumiu o setor com a atribuição de aumentar as estatísticas de pessoas encontradas na Grande Cuiabá. O policial explica que para encontrar uma pessoa o tempo de investigação pode variar de anos a horas. “Depende muito do caso e das informações colhidas que direcionam as investigações. A gente procura, vai atrás da família, analisar todas as informações”, diz. “É gratificante quando localizamos”, completa.

Segundo ele, 80% dos casos envolvem adolescentes e jovens com idades de 14 a 25 anos. Os registros com adolescentes não são exatamente de desaparecimentos, mas sim de fuga, motivadas por desavença familiar. A exemplo, Gardel cita o caso de uma adolescente de 16 anos que foi localizada em São Paulo. “No caso dessas meninas, geralmente demora-se meses porque há situações em que elas chegam a ir para outras cidades, como neste”, acrescenta.

Em casos de desaparecimento de membros da família, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. A rápida comunicação da família com a polícia, entrevista com membros e amigos, histórico da pessoa desaparecida, como profissão, onde estuda bem como locais que costumava freqüentar e ainda informações se há envolvimento com drogas, o tipo de convivência com os pais, amigos, entre outros dados, são pontos que ajudam na identificação e localização da pessoa sumida. Numa investigação, informações contidas em páginas de relacionamento, como o orkut, também são relevantes.

Todos os detalhes possíveis como características físicas, roupas que a pessoa estava usando, quando foi vista pela última vez, são fundamentais e devem constar no registro da ocorrência, assim como a fotografia do desaparecido que também é importante.

A seção de desaparecidos da Polícia Judiciária Civil foi criada dentro da estrutura da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), localizada na Rua Miranda Reis, bairro Bandeirantes, em Cuiabá. O telefone para contato é 3616-9219. A comunicação de pessoas desaparecidas também pode ser feita por meio do endereço eletrônico da Delegacia Virtual (www.delegaciavirtual.mt.gov.br).

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