PUBLICIDADE

Mais de 50 mil protestaram em MT contra corrupção; Cuiabá e Sinop tiveram maiores adesões; vídeo

PUBLICIDADE

Mais de 50 mil mato-grossenses participaram, neste domingo, dos protestos contra a corrupção, pedindo a saída da presidente Dilma, criticando o ex-presidente Lula e apoiando as investigações da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal na operação Lava Jato. O número foi apurado pela Polícia Militar que acompanhou os protestos em 13 cidades. Com base nos dados dos organizadores, passa de 63 mil. O número é maior que a adesão registrada em março do ano passado (embora não tenha sido apontado percentual) mas os organizadores nas principais cidades constataram que mais gente protestou.

Conforme Só Notícias já informou, em Cuiabá foram mais de 32 mil, com base nos números da polícia, mas os organizadores apontam que passou de 40 mil. A concentração foi na Praça Alencastro, houve passeata até a praça 8 de abril. Foram levados bonecos de Lula e Dilma, um caixão com boneco do ex-presidente, gritos de "fora Dilma, fora PT", "Lula cachaceiro, devolva meu dinheiro" e diversos manifestos apoiando o juiz federal Sergio Moro e também a justiça de Mato Grosso, que conduz investigações que culminaram com as prisões do ex-governador Silval Barbosa, o ex-presidente da Assembleia José Riva e ex-secretários estaduais. O protesto foi pacífico e não houve registros de incidentes. O governador Pedro Taques, o senador Blairo Maggi, o presidente da Assembleia, Guilherme Maluf e parlamentares participaram.

Sinop teve o segundo maior número de manifestantes. Os organizadores apontam mais de 8 mil participantes e a estimativa da polícia é que seriam 6 mil. Com apoio de aproximadamente 20 entidades, os sinopenses se concentraram na praça das Bandeiras, cantaram hino nacional e levaram faixas e cartazes: "Fora CorruPTos, Fora PT". Eles também apoiaram as ações judiciais de combate a corrupção, com faixas enaltecendo o juiz Sergio Moro, e com críticas ao governo federal. Depois, teve passeata pela avenida Julio Campos, a principal da cidade, em direção a praça padre João Salarini, na Catedral. Cerca de 20 entidades estão apoiando o manifesto, que é pacífico. Também houve buzinaço. O manifesto terminou em frente à delegacia da Polícia Federal com os sinopenses manifestando apoio às investigações que estão sendo feitas. O presidente da CDL, Luciano Chitolina, apontou que o manifesto "é um marco porque estamos mostrando aos nossos governantes que queremos um basta no que está acontecendo no nosso país. É uma vergonha o que estamos passando”.  O presidente da Associação Comercial e Empresarial, Nilson Ribeiro disse que a participação superou as expectativas. "Nunca em Sinop teve um movimento desta grandeza e toda cidade está de parabéns”.

Em Tangará da Serra, foram mais de 6 mil que protestaram levando cartazes e faixas criticando a corrupção no governo e exigindo mais punições para os envolvidos. Não houve incidentes e o número de participantes também foi maior que no ano passado.

Em Sorriso, moradores se concentraram na Praça das Fontes, com faixas e cartazes. Mais de 1,5 mil se manifestaram. Houve discursos em carro de som criticando o governo federal. Também houve coleta de assinaturas para projeto de lei que prevê penas mais duras para casos de corrupção. Estudantes, famílias, agricultores, profissionais liberais também protestaram. A maioria dos sorrisenses vestiu roupas com cores da bandeira nacional e levaram faixas cobrando "corrupto na cadeia"

Em Nova Mutum foram cerca de 700 protestaram pelos cálculos policiais e mais de 1 mil pela estimativa dos organizadores. A concentração foi em frente ao ginásio de esportes Lauro Imich. "O país chora. Chega de pilantragem. Isto é mais do que um protesto contra o aumento de impostos. Isto é um grito popular que não aguentamos mais tantos corruptos. Dilma, sua permanência no Palácio do Planalto se tornou insustentável". Estas são algumas das manifestações, em faixas, em Nova Mutum, onde estudantes, profissionais liberais, empresários, produtores, dirigentes de entidades, dentre outros, estão protestando. O prefeito Adriano Pivetta (PDT) foi um dos que discursou, em carro de som. "O PT tentou e tenta plantar no nosso país um governo totalmente ao contrário do que eles pregaram. Temos nível de desemprego altíssimo", criticou.

Em Lucas do Rio Verde, o protesto começou por volta das 10:30h nas proximidades de um posto, próximo ao viaduto Bromildo Lawisch. Levando faixas e cartazes, os luverdenses também protestaram contra a corrupção. De acordo com organizadores, cerca de 700 pessoas participaram. A bandeira nacional foi hasteada. Produtores rurais também participaram.

Em Primavera do Leste, Cáceres, Barra do Garças, Sapezal, Campo Novo dos Parecis, Barra do Bugres também houve protestos.

Alguns líderes políticos em Mato Grosso participaram do protestos em capitais. O senador José Medeiros (PPS) foi com, familiares, ao manifesto em Brasília, onde cerca de 100 mil participaram. O deputado Nilson Leitão, vice-líder do PSDB, esteve com a cúpula do partido na avenida Paulista, em São Paulo. Leitão discursou e citou que o gigantesco protesto em São Paulo reforça muito a mobilização no Congresso pelo impeachment de Dilma.

 

 

Protesto, na sequência, em Sinop, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Cuiabá
Fotos: Só Notícias/Luiz Ornaghi/Cleber Romero/Chico Telo e Robson Alex e Gazeta Digital

 

 

 

 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Projeto do voto impresso nas eleições avança na Câmara; 4 deputados de MT favoráveis

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou...

Ministro anuncia R$ 140 milhões para a agricultura familiar em Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fará...

Senador mato-grossense propõe semana para incentivar educação cidadã

O senador Jayme Campos (União-MT) apresentou um projeto de...

Juíza nega pedido e mantém diplomação do prefeito eleito de Sorriso

A juíza Emanuelle Navarro Mano negou, esta tarde, pedido...
PUBLICIDADE