A maioria dos integrantes da executiva do Partido Democrático Trabalhista em Mato Grosso, reunida há instantes, decidiu que a sigla continua no Movimento Mato Grosso Muito Mais, apoiando o pré-candidato Mauro Mendes ao governo e Pedro Taques, ao Senado. A informação foi confirmada pelo presidente do partido, Otaviano Pivetta. Cerca de 15 membros da Executiva participaram da reunião que durou mais de duas horas. “Como já havíamos dito antes, continuamos apoiando Mauro Mendes ao governo e Pedro Taques ao Senado”. Segundo Pivetta, as reuniões da Executiva serão permanentes até a data da convenção do partido, marcada para o próximo dia 30.
A nova crise no PDT de Mato Grosso, às vésperas da convenção “estourou” esta semana com uma ala defendendo coligação com Silval Barbosa. O pré-candidato ao Senado, Pedro Taques destacou que chegou a hora de o PDT tomar uma postura séria e autônoma e que os pré-candidatos pedetistas estão reunidos para deliberar o melhor caminho a seguir, de forma democrática e aberta e deixar de ser um partido de aluguel.
“O PDT quer continuar sendo um partido de aluguel? Quer continuar a se vender?”, perguntou Taques em relação ao movimento levantado pelo tesoureiro do diretório estadual do PDT, Rodrigo Rodrigues, em apoiar outra composição para as eleições deste ano. “Essa postura é lamentável. Partilho daquela passagem da bíblia: não tenho nada contra o pecador, tenho contra o pecado. O bom Cristão acredita na bondade, honestidade e prega o perdão. Estamos reunidos com todos para decidir o melhor caminho para o partido. Isso é democracia, quando todos debatem e expõem suas opiniões abertamente, não às escondidas”, acrescentou.
Taques disse estranhar as articulações para o PDT apoiar outro candidato ao governo estadual. “Não sei o por que têm tanta gente com medo da minha candidatura. Alguma coisa há aí e a sociedade precisa descobrir o que é. Quero ter o direito de me candidatar. Só não serei candidato se o PDT não quiser. Se no dia 30 o partido entender que sou candidato meu nome estará na urna no dia da eleição. Quem vai definir se serei ou não senador é o eleitor”, disse, através da assessoria.
O tesoureiro Rodrigo Rodrigues defendeu, na reunião, que o PDT apoie a candidatura de Silval Barbosa (PMDB) ao governo estadual, dizendo que está “seguindo a orientação nacional” do partido. Rodrigo atacou Taques dizendo que ele está trazendo a “inquisição para o PDT querendo jogar as pessoas na fogueira”.
(Atualizada às 11:42h)