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Maggi manda aviso para adversários e diz que não vai dar “tempo ao azar”

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Pilha nova, revigorado dos banhos de mar e do descanso em Santa Catarina, o governador Blairo Maggi retomou nesta segunda-feira sua rotina de trabalho e já mandando recado direto aos seus adversários: “Não irei dar tempo ao azar”. Isso significa que, independentemente do que poderá vir pela frente no tocante as regras do jogo eleitoral, com verticalização ou sem verticalização, quer “fechar” o mais rápido possível os entendimentos com aqueles que vão dar sustentação ao projeto da reeleição. No Governo, a expectativa é de que até abril tudo esteja definido.

É, na verdade, o tempo que o governador precisa para tentar aparecer algumas “arestas” que persistem na relação entre os políticos da base aliada e o Governo. Maggi precisa dar cabo, por exemplo, nos pequenos focos de insatisfação quanto a falta de “carinho” com alguns aliados. “A costura de alianças se faz também com o lado emocional. Muita gente pode querer retaliar agora. Afinal, teve gente que ficou três anos esquecido” – disse um dos políticos que ainda esperam uma ‘aproximação’ maior por parte do Governo.

O governador, no entanto, está convicto de que não vai encontrar grandes dificuldades para compor o arco de alianças para sustentar a reeleição. Ele conta, para isso, com a falta de opções por parte das siglas adversárias. Exceção do PT, com a senadora Serys Slhessarenko, o PSDB, PMDB e o próprio PTB, agora dividido entre oposição e Governo, não demonstram até agora aglutinação em torno de um nome. Dos já citados, todos descartaram um enfrentamento agora contra Maggi. “É difícil construir uma candidatura agora para virar esse jogo” – lembra uma fonte palaciana.

No campo das alianças, a rigor, o maior problema está no PFL. O partido está “amarrado” no cenário político-nacional, com a possibilidade de montar uma aliança de oposição eleitoral ao projeto de reeleição de Lula a presidente. Se isso acontecer, os liberais não poderão estar juntos com o PPS de Maggi aqui. Consequentemente, “estoura” a candidatura ao Senado Federal do ex-prefeito Jaime Campos. “Eu acredito que o PFL lançará até um “laranja” para garantir a eleição de Jaime ao Senado” – disse um pefelista histórico, nesta segunda-feira.

Remoçado do descanso, Maggi se diz confiante de que vai permanecer mais quatro anos governador de Mato Grosso. Tanto que ao mesmo tempo que “costura” a aliança, ele diz que o momento agora é de pensar o Estado. “Eleição está em segundo plano” – garante, sem muita firmeza.

Maggi reafirmou que as possíveis mudanças no Governo só deverão acontecer entre março e abril. O prazo estipulado – e negociado com os deputados da base aliada – para que os ocupantes de cargos no primeiro escalão deixasse o Executivo acabou caindo no vazio. “Por mim, ninguém seria candidato” – disse, ao destacar a coesão da equipe de secretários. Nesse particular, elogiou a primeira-dama, Terezinha Maggi, titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social. A meta agora, segundo ele, é “fazer um bom governo, fazendo investimentos”.

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