A posição do Executivo foi como um banho de água fria nas pretensões de alguns setores do partido que acreditavam poder o chefe do Executivo Estadual rever sua posição assumida há pelo menos 90 dias levando em consideração o assédio por causa dos efeitos do evento esportivo mundial que é todo ele depositado nos esforços e dedicação do governador e os compromissos assumidos por ele perante a Fifa.
Existe uma preocupação dentro de setores do PR de ficar sem expressividade na disputa eleitoral do próximo ano, o que impediria o natural crescimento da representatividade eleitoral. Sem ter quem puxar votos, o partido poderia ver sua imensa força política reduzida como já se presenciou em outros tempos com partidos que deixaram o poder e caíram no ostracismo.
O presidente do PR, Moisés Sachetti, reconhece que um assunto é a candidatura de um governador altamente bem avaliado, mas reportou como importante a capacidade do vice, Silval Barbosa e do deputado federal, Wellington Fagundes, deputado federal no quinto mandato e com expressivas votações eleitorais.
O certo mesmo é que o PR terá que aparar as próprias arestas para costurar um grande entendimento que permita ao partido ter chances de eleger um número considerável de deputados estaduais, federais e pelo menos um senador, mantendo assim a capacidade do partido em sobreviver ao tempo pós-governo independente de quem vencer a disputa, se aliado ou oposição.