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Maggi e Sachetti discutem pautas com o presidente do Senado

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As medidas propostas pela Agenda Brasil começam a ser debatidas, na terça-feira (18). A respeito das matérias em pauta, o presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu o senador Blairo Maggi e o deputado federal Adilton Sachetti, representantes de Mato Grosso no Legislativo.

Renan se comprometeu a anunciar​,​ na terça​,​ comissão destinada a reduzir a burocracia na Administração Pública. De autoria do senador Blairo Maggi, o colegiado será composto por notáveis, que buscarão medidas para novos​ conceito​s​ ​normativos, cuja sistemática deve ser clara e transparente, focada nos resultados e não nos processos.

“Sobre a criação da comissão especial que vai estudar a desburocratizarão das leis, decretos, e normas, que tanto atrapalham a vida das pessoas e empresas, o presidente ficou de anunciar na terça-feira. Ela será presidida por um notável de fora do Congresso”, disse Maggi.

A aquisição de imóvel rural por estrangeiro residente no país também foi debatida pelos parlamentares. Ao presidente, Blairo lembrou que tende a ser favorável à entrada de capital estrangeiro no país. Mas o atual cenário, afirma o parlamentar, o preocupa. Especialmente nas questões relativas à agricultura. A matéria deve ser debatida por Comissão Especial na Câmara dos Deputados e também tem sido tema de debate nas reuniões da Comissão Mista destinada a discutir a MP 675/15.

“O que me preocupa é que, enquanto a agricultura estiver dando dinheiro, lucro, eles aqui permanecerão. Num momento de dificuldade, eles param as máquinas e acabam com a atividade. Tenho uma certa dificuldade em ser favorável neste momento. É uma situação que pode quebrar municípios”.

Outro ponto discutido foi a terceirização do trabalho, tanto de empresas privadas quanto do setor público. A matéria (PLC 30/15) foi aprovada pela Câmara e aguarda apreciação dos senadores. Para Blairo, a medida deve ser incluída na Agenda Brasil, já que pode contribuir com custos e formalizar a relação de trabalho de profissionais de diversos setores da economia.

“Os estados e municípios não t​ê​m mais como contratar mão de obra. Estão no limite da folha de pagamento com efetivos. Então​,​ minha sugestão é que possamos debater e incluir a matéria na Agenda Brasil”. 

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