“A sociedade já não concorda que nós simplesmente coloquemos a mão na caneta e mandemos uma mensagem para a Assemblia Legislativa e de lá vem a aprovação de um novo imposto, de uma nova alíquota. A população não aceita mais isso. É passada a hora do setor público ter mais responsabilidade nos gastos e acompanhar mais de perto o quanto custa o dia-a-dia”. Foi com essa tônica que o governador Blairo Maggi descreveu em seu discurso a importância do Programa de Modernização da Gestão Pública (PMGP), que está em fase de implantação em Mato Grosso e que teve seus resultados parciais apresentados na terça-feira, a todo o secretariado do Governo.
O governador afirmou que o resultado esperado, efetivamente, com a implantação desse sistema de otimização de gestão é uma redução significativa dos gastos públicos. “Isso não significa fazer cortes, mas sim oferecer mais e melhores serviços à população, com um custo menor para o Governo do Estado. Esse trabalho aqui apresentado hoje será de grande valia para o futuro de Mato Grosso”, disse Maggi ao reiterar que apesar de Mato Grosso não crescer tanto em termos populacionais e estar muito longe de ter uma explosão demográfica, ele acredita que o Estado esteja próximo a uma "explosão" econômica.
A avaliação do governador em relação ao desenvolvimento econômico do Estado, segundo ele, se deve às atitudes que o empresariado brasileiro tem tomado em relação a Mato Grosso, como investimentos maiores e cada vez mais empresas se instalando aqui. “Isso se deve muito aos programas de incentivo fiscal que temos implementado e que têm atraído as empresas para cá. Vamos ver dentro de poucos anos uma escalada na renda da população, já que teremos um Estado que vai crescer na sua arrecadação. Eu vejo um futuro brilhante, com mais arrecadação e maior disponibilidade de recursos públicos”, disse.
Maggi encerrou sua fala e se dirigiu ao diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Claudio Gastal, e ao presidente do Conselho Superior do MBC, Elcio Aníbal de Lucca, (coordenadores de todo processo de implantação), que é o Estado que ele citou, com estabilidade na oferta dos serviços públicos, é o Estado que todos os que fazem parte deste Governo querem construir. “Com o auxílio e a experiência que vocês vêm desenvolvendo em outros Estados do país, Mato Grosso se tornará efetivamente um orgulho para o Brasil, em todos os sentidos”, finalizou.
As metas estabelecidas para o governo de Mato Grosso incluem o aumento das receitas orçamentárias em R$ 218 milhões ou 6% em termos reais e a redução das despesas de gastos correntes em R$ 70 milhões até o término do período de execução do Programa, em maio de 2010.