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Maggi deixa ministério da Agricultura e anuncia aposentadoria da política

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Agência Brasil/arquivo)

Depois de dois mandatos como governador de Mato Grosso, um como senador e uma passagem de dois anos e sete meses pelo Ministério da Agricultura do presidente Michel Temer (MDB), Blairo Maggi (PP) anunciou que se aposenta da política, conforme havia cogitado no início de 2018. Num post publicado nas redes sociais, ele comunicou a sua decisão, fez agradecimentos e disse que, mesmo sem mandato político, pretende continuar a ajudar o estado.

“Hoje é dia de agradecimento, ao presidente Michel Temer, aos servidores do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, aos secretários e staff do gabinete, às centenas de entidades que se relacionaram com o Mapa nestes 2,7 anos em que fui Ministro. Também aos meus correspondentes mundo a fora pelo carinho e respeito nas visitas que fiz a seus países. Para mim foi uma honra servir ao meu País e à agricultura brasileira”, escreveu.

Maggi não disse o que pretende fazer, mas é natural que volte as atenções para os negócios da família. Também reforçou que pretende contribuir para o crescimento de Mato Grosso.  “Ao encerrar minha passagem pela vida pública quero agradecer também aos mato-grossenses pela oportunidade que tive em ser eleito duas vezes governador do Estado e uma vez senador. Exerci os mandatos sempre pautado nos princípios que me levaram à vida publica, transparência, eficiência e honestidade. Sou eternamente grato a cada um que me escolheu com seu voto. Saio da política, mas não deixarei de ajudar meu Mato Grosso e o Brasil”, completou.

Blairo Maggi começou na política em 1994 como suplente do senador Jonas Pinheiro. Foi eleito governador em 2002 pelo PPS e reeleito em 2006, já pelo PR. Em 2010 conquistou uma cadeira no Senado e, em maio do 2016, filiou-se ao PP e assumiu o ministério da Agricultura do governo Temer.
Um dos políticos mais destacados de Mato Grosso, já esteve na lista da revista Forbes de 2009 como o 62º empresário mais influente do mundo e no mesmo ano esteve na lista das 100 pessoas mais influentes do Brasil.
Em 2017, Maggi foi alvo da operação Malebolge, que fez busca e apreensão em seus endereços e em maio deste ano foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por suposta contra de vaga para conselheiro no Tribunal de Contas do Estado quando ainda era governador.

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