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Maggi defende reformas de Temer e diz que está tranquilo com denúncias contra Silval

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), afirmou que se o governo do presidente Michel Temer (PMDB) conseguir aprovar, nos próximos dois anos, as mudanças necessárias para corrigir os rumos do País passará para a história como um governo reformista. Ex-governador de Mato Grosso após dois mandatos e senador licenciado, Blairo foi o entrevistado das “Páginas Amarelas” da Revista Veja desta semana. Entre outras coisas, ele ressaltou que a gestão de Temer, que assumiu o comando do Palácio do Planalto após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), é “legítima e impopular”.

Além das questões relativas ao Governo Federal e sua atuação no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo falou sobre os casos de corrupção registrados em Mato Grosso. “Passei oito anos no governo de Mato Grosso e reconhecidamente alguns problemas aconteceram neste período. Não diretamente no governo, mas em paralelo ao governo, na área política. Há várias operações policiais e investigações no estado sobre o período em que fui governador e o período seguinte. Estou acompanhando com tranquilidade esse processo”.

O “período seguinte” citado por Maggi é a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), eleito vice-governador na chapa de Blairo em 2006, que comandou o estado após a renúncia do hoje ministro para se candidatar ao Senado, em 2010. No mesmo ano, o peemedebista foi reeleito e ocupou o Palácio Paiaguás até dezembro de 2014. Atualmente, Silval Barbosa é réu em diversos processos e está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

Sobre a impopularidade da gestão Temer, Blairo pontuou que isso decorre do “ressentimento de certos setores”. “Temos um governo legítimo, mas que não veio pelo voto popular. Temos dois anos pela frente para realizar as reformas de que o País precisa. A sociedade está entendendo que mudanças profundas são necessárias e que elas podem ser implementadas. Na minha avaliação, se conseguirmos aprovar as mudanças na Previdência e em outros setores vitais, teremos chance de passar para a história como um governo reformista”.

Por fim, o ministro destacou que não conversa com os demais ministros sobre a Operação Lava Jato e a citação de muitos deles em delações premiadas. “A citação na delação premiada de criminosos é apenas um passo do processo. Daqui para a frente é preciso ver o que efetivamente vai acontecer. Cada um vai ter que responder pelos seus atos”. A íntegra da entrevista, concedida ao jornalista Robson Bonin, está na edição desta semana da Veja.

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