Definir as estratégias de atuação política, reduzir o gastos e a definição da política salarial a ser implementada até maio devem dominar a primeira reunião ampliada do secretariado do governo Blairo Maggi que se inicia nesta segunda-feira, 24 a partir das 8h30 sem hora definida para ser encerrada. A reunião será ampliada porque terá a participação de todos os secretários, presidentes e diretores de órgãos públicos e secretários executivos dos Núcleos Sistêmicos.
Preocupações serão colocadas, como a possibilidade de Mato Grosso perder R$ 850 milhões/ano se a proposta da reforma tributária for aprovada pelo Congresso Nacional. Principal fonte de receita do Estado e dos municípios, o ICMS em 2007 teve uma arrecadação de R$ 3,5 bilhões/ano para o Tesouro Estadual, sendo R$ 900 milhões para os municípios e pela proposta o Estado perde 21% deste total. “Menos receita representa maior aperto no cinto e controle de gastos”, disse o governador Blairo Maggi (PR).
Outro assunto que tira o sono da turma do botina é a política salarial. Compromisso assumido com a PM, Maggi teria sinalizado para um reajuste de 30% para os praças, soldados e aspirantes, compensando o aumento concedido em 2007 somente para os oficiais. Para aprovar a mensagem, os deputados exigiram do chefe do Poder Executivo, o mesmo percentual concedido aos oficiais.
Um aumento de 30% para apenas uma categoria, mesmo sendo escalonado em 3 vezes, vai desagradar as demais como os servidores do magistério (professores e servidores da Educação) que já deflagraram greve. O mesmo acontece com os servidores do Meio Ambiente e da Polícia Civil que abriram negociações, mas estão vendo suas propostas serem rejeitadas uma a uma.
O Estado oferece a inflação do ano passado, algo em torno de 5,16%, mesmo percentual que corrigiu o salário do governador Blairo Maggi (PR) no inicio deste ano, elevando o mesmo para R$ 13,250 mil.