O secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Vianna, assina daqui a pouco, em Lucas do Rio Verde, o convênio para implantação de sete projetos do ‘programa de alternativas ao desmatamento e às queimadas (PADEQ), ‘com 10 municípios da região Norte. A solenidade será no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde.
Pelo Padeq, o Ministério do Meio Ambiente vai liberar R$ 2,1 milhões para a execução dos trabalhos, entre eles investimentos na agricultura familiar, conservação da mata ciliar, apicultura e plantas medicinais. Após o lançamento dos projetos, representantes dos municípios beneficiados também participarão de uma oficina sobre BR-163 e a Bacia do Xingu, conhecida como Portal da Amazônia.
Entre as cidades em que os projetos serão executados estão Nova Mutum, Vera, Cláudia, Carlinda, Terra Nova do Norte, Novo Mundo, Guarantã do Norte e Nova Ubiratã. Dois projetos serão realizados pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde. Um deles é o Beija-Flor, que propõe a construção de viveiros nos assentamentos da Gleba Ribeirão Grande, em Nova Mutum, com espécies nativas medicinais e frutíferas, e também fomentar a apicultura, produção de mel e frango caipira.
O sindicato será contemplado com R$ 277.434,10 para o programa de mobilização e capacitação de lideranças locais em sistemas de produção alternativos. Também serão liberados R$ 299.768,15 para o Terra Nova do Norte e Novo Mundo, para o programa de Manejo Sustentável de Produtos Florestais não-madeireiros, sem uso do fogo.
Mais R$ 299.660 serão liberados para a Associação de Parceleiros do Projeto de Assentamento da Fazenda Califórnia (APPAFC), de Vera, para apoiar o desenvolvimento de alternativas econômicas e recuperação ambiental. No município de Cláudia o grupo Agroflorestal e Proteção Ambiental (Gapa) será beneficiado com R$ 297.645,70 para o Projeto Loreta de proteção de matas ciliares da Amazônia Matogrossense.
O objetivo é financiar trabalhos de substituição do uso do fogo e do corte de árvores nas propriedades. Os municípios no eixo da BR-163, que possui 1.780 quilômetros e atravessa uma das regiões mais ricas da Amazônia, foram contemplados para conservarem as riquezas da região.