A notícias divulgada, na segunda-feira, pela folha de São Paulo denunciando que, o diretor do DNIT Luiz Antônio Pagot, teria, supostamente, pedido uma casa para um familiar, foi negada pelo prefeito Marino Franz. Procurado por Só Notícias, o prefeito disse que “não existe isso. Tudo é feito às claras e não sei de onde saiu essa história. Nunca fiz isso. Na verdade tem muita gente querendo derrubar o Pagot de qualquer maneira”, garante. O prefeito de Lucas do Rio Verde confirmou que tem uma boa relação com Pagot porque ele tem sido “um grande executor de obras em todo Estado”.
Segundo a reportagem da Folha, em depoimento prestado à Polícia Civil e ao Ministério Público em julho de 2008, Hélio Moraga, sócio do ex-secretário municipal de Obras, Rafael Balizardo, afirma que houve “um acerto” entre ele, a prefeitura e Pagot. “Em 2005, Rafael Balizardo procurou o depoente [Moraga] dizendo que Luiz Antônio Pagot traria alguns benefícios para Lucas e em troca eles teriam que ajudar João Pagot a construir uma casa”, diz o depoimento.
Hélio fez a acusação depois de um acordo de delação premiada proposto pelo MPE em um inquérito que gerou a denúncia de 24 pessoas por improbidade administrativa, entre autoridades da prefeitura e o próprio empresário. Na época secretário de Blairo Maggi, Pagot não foi denunciado pois o foco do inquérito eram as autoridades municipais.
O ex-secretário de Obras Rafael Balizardo, acusado pelo ex-sócio Hélio Moraga de ter feito acordo com o diretor geral do DENT, também nega as acusações. Balizardo confirma que o tio do diretor-geral do Dnit, construiu uma casa na cidade, mas garante que a obra foi paga com dinheiro próprio.