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Lucas: Gaeco conclui operação na prefeitura e empresas

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Promotores e agentes do GAECO -Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado- do Ministério Público concluíram, agora há pouco, na prefeitura, a operação de busca e apreensão de documentos – cópias de processos licitatórios, pagamentos e projetos de obras-, além de cópias de arquivos em computadores da prefeitura e da Secretaria Municipal de Obras. A operação, conforme Só Notícias informou em primeira mão, começou logo pela manhã e durou mais de 10 horas. Oficialmente, o Ministério Público não informa o alvo da operação e diz que o caso está em segredo de justiça, devido ao período eleitoral (o prefeito de Lucas ser candidato à reeleição). Mas fontes informaram que estão sendo averiguadas denúncias de supostas irregularidades em obras públicas.

O GAECO também foi até duas lojas de materiais para construção que comercializaram produtos para a prefeitura. O delegado Flavio Stringuetta prestou apoio e cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-secretário de Obras Rafael Balizardo, que deixou o cargo há cerca de dois meses. Rafael estava em casa no momento em que a polícia chegou e não informado o que foi apreendido. O ex-secretário não foi preso nem prestou depoimento.

O prefeito licenciado, Marino Franz, confirmou que o GAECO também esteve, pela manhã, em sua casa. Marino disse que está muito tranqüilo quanto as investigações. “Não tenho motivos para me preocupar. Minha empresa é a segunda em faturamento no Estado, com mais de R$ 1 bilhão por ano. Sou um dos fundadores da cidade”, disse.

O prefeito em exercício, Osvaldo Martinello, disse ao Só Notícias, que a prefeitura não foi lacrada pelo Ministério Público. “Nós decidimos mantê-la fechada para que pudesse ser feito o trabalho de investigação. Não temos nada a esconder. Mais do que ninguém, queremos rapidamente a elucidação de todo o caso e das denúncias. Se houver qualquer irregularidade quem quer que seja deve responder. Creio que não há erros, muito menos por parte do prefeito Marino que sempre foi descentralizador e deu liberdade para sua equipe trabalhar”, afirmou Martinello.

O próximo passo do Ministério Público de Lucas do Rio Verde e do GAECO será analisar toda a documentação apreendida para concluir se há irregularidades.

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