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Lucas: câmara quer providências sobre falta de atendimento médico em plantões

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Os vereadores de Lucas do Rio Verde debateram na sessão de segunda-feira à noite, denúncia de alguns moradores, que alguns médicos não estariam atendendo nos Postos de Saúde da Família e, supostamente, no plantão do hospital. O presidente Aluísio Bassani usou a tribuna para criticar determinados profissionais que não estariam trabalhando em determinados horários que foram contratados. Não foram mencionados nomes dos acusados. “A gente tem acompanhado o trabalho na Fundação Luverdense de Saúde e, por ser uma instituição que presta serviço para a comunidade, temos condições de exigir que as pessoas que lá trabalham, atendam a população. Os médicos que estão de plantão, que realmente fiquem de plantão. Os que estão de plantão estão recebendo para estar no plantão e recebem bem. No último final de semana, nós tivemos algumas situações de pessoas que me ligaram, solicitando para intervir fazer alguma coisa”, apontou o presidnete. “Nós do poder público estamos injetando dinheiro na fundação para que esta atenda as necessidades e não podemos mais admitir que isso aconteça”, acrescentou.

“Nós temos problemas nos postos de saúde. Na semana passada, funcionários da câmara de vereadores ligaram, sob nossa coordenação, para os PSFs e alguns deles estavam sem médicos. Agora, o prefeito é o culpado ?. Não, o prefeito paga os médicos para estarem lá. O problema é que determinados profissionais preferem atender particularmente e terem o dia descontado ao invés de trabalhar. A sociedade quer e precisa do médico no posto de saúde e por isso nós vamos fiscalizar com mais ênfase”, cobrou. “Queremos a parceria de todos os vereadores e do prefeito para que nos de toda a liberdade para investigar e, se ficar comprovada irregularidade, que a gente possa exonerar esses profissionais”, concluiu Bassani.

Outro lado
Só Notícias manteve contato com a Secretaria de Saúde e o Hospital São Lucas. O diretor clínico do hospital, Gilmar de Oliveira, apontou que houve “um caso isolado, no final de semana, de um paciente do Rio Grande do Sul que chegou ao hospital necessitando de atendimento pediátrico”. Ele mencionou que a pessoa tinha plano de saúde de outro Estado. “Como nós não possuímos plantão de pediatria, foi tentado um contato com um profissional da área, o que não foi possível e isso originou todo o problema. O médico de plantão estava no local sim, porém o paciente insistiu que necessitava de um pediatra”, defendeu. Gilmar apontou ainda que “a direção do hospital irá investigar as denúncias que os médicos de plantão estão se ausentando”.

Em relação aos postos de saúde da família, o secretário de Saúde Pascoal de Oliveira, disse acreditar que nenhum profissional falte ao trabalho propositalmente. “Quando alguém falta ao trabalho sempre tem uma justificativa. O que nós estamos fazendo com os faltosos é descontar os dias não trabalhados e os incentivos. Estamos conversando com os profissionais e advertindo os mesmos verbalmente e formalmente. Exoneração esta descartada. Mas não se encontra um médico para contratar do dia pra noite e só podemos demitir um servidor público por justa causa, ou através de processo administrativo”, informou Pascoal.

 

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