O deputado estadual Ezequiel Fonseca e os empresários do agronegócio de Mato Grosso, Eraí Maggi e Carlos Fávaro (todos do PP), estiveram reunidos, hoje, com a presidente Dilma Rousseff (PT). O evento, que contou com membros do PP de vários estados, selou a aliança nacional entre a agremiação com o projeto de reeleição da petista. A princípio, os líderes estaduais não teriam conversado com a presidente sobre eleições em Mato Grosso.
Apesar da confirmação desta aliança, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), garantiu a liberdade para que os diretórios estaduais façam suas coligações mais convenientes. Atualmente, o PP comanda o Ministério das Cidades com Gilberto Occhi.
A ligação do partido e das lideranças estaduais com a presidente Dilma reforça ainda mais a possível coligação do PP com o grupo de situação. Apesar de alguns “flertes” e informações de bastidores que apontavam até que o PP poderia ficar com a vaga de vice na chapa majoritária do pré-candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), a direção estadual deve reforçar a base que apoia o atual governador Silval Barbosa (PMDB).
Aliás, o PP já fez parte da gestão de Silval. A Secretaria de Estado de Saúde, uma das principais da máquina estadual, foi comandada por mais de um ano pelo ex-deputado federal Pedro Henry, condenado por participação no esquema do mensalão. Depois, o partido ainda conseguiu colocar outro nome no comando da pasta. Atualmente, o partido se mostra “independente” na Assembleia Legislativa com três cadeiras.