PUBLICIDADE

Líderes de 10 Estados e governo fortalecem em Sinop defesa por ferrovias; ‘trocar 400 motores por 12’

PUBLICIDADE
Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: assessoria)

O encontro com a participação de representantes do movimento Pró-Logística, da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso, diretores da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, dentre outras lideranças de cerca de 10 Estados, foi, ontem à noite, no Sindicato Rural de Sinop. O objetivo foi mostrar os potenciais da região e debater a importância das ferrovias (Ferrogrão, Fico, Ferronorte) para a logística.

De acordo com o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, além de conhecer a região, o intuito com a organização de uma comitiva (formada por cerca de 40 pessoas, incluindo empresários e consultores), foi mostrar esse ‘Brasil diferente’, viabilizando no futuro possíveis novos investimentos. “Viemos conhecer esse corredor. Nesta terça-feira vamos ver a área de produção, e seguimos para Miritituba conhecer os terminais. No outro dia, pegamos uma embarcação navegando pelo Tapajós, até Santarém, onde conheceremos o porto público e terminais privados. Dessa forma teremos uma dimensão dessa saída que tem destaque à nível nacional”, disse. Na navegação, o grupo terá oportunidade de conhecer as estações de transbordo de carga de Miritituba, e outras.

O diretor executivo do Movimento Pró Logística da Aprosoja, Edeon Vaz Ferreira, considerou que, com o advento da Ferrogrão, por exemplo, acontecerá um ‘ganha-ganha’. “O produtor vai ter um frete mais barato, o que vai melhorar a rentabilidade. Isso será muito bom. Além disso, não terá problemas com os caminhoneiros, porque vão ganhar mais dinheiro, passando a fazer fretes curtos, e não esses de mais de mil quilômetros”.

Já para a população em geral, avaliou que haverá redução no custo dos produtos da Zona Franca de Manaus, bem como o meio ambiente será beneficiado, uma vez que um comboio de 160 vagões é suficiente para transportar 16 mil toneladas, o que substitui 400 caminhões. “Vamos estar trocando 400 motores por 12 motores, que são os da ferrovia, vão ser mais de 1 milhão de toneladas de CO2 que deixarão de ser emitidas. Ganha também a economia, porque vamos reduzir o valor da frete em cerca de 40%”.

Edeon acrescentou ainda que a visita técnica é única, em virtude dos nomes que formam o grupo. “São investidores, autoridades, assessor da presidência da república, é uma oportunidade de negócios, porque não estão passeando, estão de olho naquilo que vai ser o grande desenvolvimento da região Médio-Norte e Norte de Mato Grosso”.

O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson José Redivo, ponderou que as ferrovias aumentarão a competitividade. “Temos que evoluir na logística dessa região, acho que é o nosso ponto mais deficiente. Nós somos ágeis na produção, nosso produtor tem um potencial de produtividade muito grande, tecnologia embarcada nas máquinas tem avançado muito, e o que falta para resolver o gargalo maior é com relação a logística, que tira nossa lucratividade, devido ao excesso dos custos de transporte dos nossos produtos”, completou.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeita eleita de Várzea Grande definiu 6 secretários

A prefeita eleita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL),...

Vigia Mais MT tem 126 municípios habilitados e 11,3 mil câmeras de monitoramento entregues

A secretaria estadual de Segurança Pública entregou 11.360 câmeras...

Coronel Mendes anuncia saída do comando-geral da Polícia Militar

O coronel Alexandre Mendes anunciou que vai deixar o...
PUBLICIDADE