O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, recebeu uma comissão composta por representantes do Município de Tapurah (Médio Norte), da prefeitura, vereadores e lideranças da comunidade, entre elas presidentes de associações e sindicatos. O grupo solicitou a instalação definitiva do Cartório de Registro de Imóveis, que atenderia Tapurah e Itanhangá. "A reivindicação é mais do que justa e de extrema necessidade para a comunidade. Se foi criada a comarca já deveria ter sido implantado o cartório. Faremos o levantamento da situação para buscar uma solução o mais breve possível", afirmou o presidente Rubens de Oliveira.
O deputado federal Neri Geller explicou que a ausência de um cartório próprio no município significa atraso para a população. "A comunidade sofre há cerca de sete anos com a falta do cartório e necessitamos urgentemente dele. Hoje, em alguns casos produtores rurais e comerciantes, por exemplo, têm que se deslocar por centenas de quilômetros para registrar uma cédula e isso atrapalha a aquisição de benefícios e empréstimos em bancos", disse o deputado.
Para o presidente do Sindicato Rural do município, Silvésio de Oliveira, que representa cerca de 1.800 propriedades na região, a ausência de um cartório no município atrapalha a vida de todo a comunidade. "Para vocês terem uma ideia, o Imposto Sobre Serviço do município de Tapurah é recolhido em Lucas do Rio Verde. Isso é prejuízo para todos", salientou o presidente do Sindicato Rural de Tapurah.
O presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Anilson Antônio Martins, sustentou que a ausência do cartório causa um problema social. "Temos mais de sete mil famílias de assentados na região. Eles precisam registrar as propriedades e sem o cartório é impossível fazer isso", destacou o presidente da Câmara Municipal.