O prefeito Miguel Vaz e representantes da sociedade civil que fazem parte da comissão reativada em prol do campus da Universidade Federal de Mato Grosso, em Lucas do Rio Verde, receberam, ontem à tarde, o reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva, senadores Wellington Fagundes e Carlos Fávaro, deputado federal Neri Gueller em audiência para debater o processo de construção da instituição.
“Vai gerar mais prosperidade e oportunidades para a população. Cabe a nós conduzir esta etapa daqui para frente, com os demais políticos que venham somar para o acontecimento”, afirmou Vaz, através da assessoria.
Protocolada desde 2011, a concretização da instalação de uma universidade federal é esperada por muitos moradores. O município possui aproximadamente 10 mil jovens e adultos que concluem o ensino médio e muitos necessitam de uma universidade in loco, por não terem que sair da cidade para dedicar aos estudos.
Evandro Soares afirmou que o momento é histórico para a região. “Nesse processo, a população tem feito essa demanda que agora está sendo atendida pelo apoio político à causa. A demanda já está registrada, encaminhada e planejada”, explica o reitor.
Fávaro revelou a pretensão da vinda da UFMT. “A grande oportunidade é que Lucas tenha uma universidade vocacionada para agroindústria e desenvolvimento econômico”, pontua.
Fagundes, que é relator do orçamento da Educação no Senado, segue confiante com o propósito da UFMT em Lucas. “Me comprometo em alocar recursos para a criação do campus da UFMT em Lucas do Rio Verde. Essa união de esforços nos faz ter a certeza que vamos consolidar este sonho”.
Conforme Só Notícias já informou, Miguel Vaz também participou, ontem, pela manhã, de uma audiência em Sinop, para debater a emancipação da Universidade Federal de Mato Grosso, que se tornaria Universidade Federal do Nortão de Mato Grosso (UFNMT). Há, atualmente, projeto de lei que tramita no Senado. Com isso, o campus da UFMT de Lucas do Rio Verde ficaria atrelado às dependências da unidade acadêmica sinopense.
Em uma análise interna prévia, o ministério da Educação constatou que haveria necessidade da criação de 300 novos cargos (70 de técnicos administrativos) e investimento de aproximadamente R$ 8,3 milhões por ano, caso o projeto fosse implementado. A previsão inicial, é que os recursos já integrem a lei orçamentária de 2022.